Revisão do Plano de Redução de Riscos fica pronta pouco antes do verão
Somente em outubro fica pronta a revisão do Plano Municipal de Redução de Risco de Movimentos de Massa para o primeiro distrito. A atualização do plano de 2017 foi decidida após a tragédia de 2022, que mudou a configuração de áreas de risco na cidade, sobretudo no Alto da Serra. O estudo é feito pela mesma empresa do primeiro levantamento. Em 2017, foi apontado que o déficit habitacional era de 12 mil moradias em 234 áreas de alto risco. A atualização do Plano é necessária, mas considerando que fica pronta dois meses antes do período das chuvas, não pode ser o único estudo a embasar ações de prevenção.
Sem habitações ainda
E lá ser foram 16 meses após a tragédia das chuvas deste ano e Petrópolis ainda não tem um planejamento para reduzir o déficit habitacional de 12 mil casas que ficam em locais de risco. São quase 50 mil pessoas que moram em locais que podem sofrer com quedas de barreiras. A construção de casas em locais seguros segue sem previsão. Até hoje a prefeitura apresentou ao governo do estado apenas dois terrenos, um na Mosela e outro em Benfica, mas essas áreas, juntas, só comportam 340 unidades habitacionais. E, mesmo assim, a prefeitura diz que a construção deve ser feita com recursos do estado ou da União.
É pra todo mundo?
Um leitor da coluna nos perguntou e não soubemos responder: considerando as indenizações de até R$ 230 mil que a prefeitura vai pagar pelas casas que serão demolidas no Morro da Oficina, os demais moradores do Alto da Serra também atingidos na tragédia de 2022 e que tiveram as casas condenadas também serão indenizados?
Só pra saber
Falando nisso, lembra que nossos queridos vereadores anunciaram uma Frente Parlamentar para fiscalizar as ações de recuperação após a tragédia das chuvas na cidade? E deu em quê mesmo?
Tudo normal!
Sobre o preço da gasolina ser mais alto aqui do que em todo o Estado, botem reparo numa coisa: todos os postos de bandeira praticam o mesmo preço e os postos sem bandeira praticam também o mesmo preço, que é exatamente R$0,10 a menos. Só a Agência Nacional de Petróleo não vê, mesmo quando vem aqui fiscalizar. Acha os valores e esses preços lineares normais.
Serenata Imperial e Banda na Praça
Não tem nenhum sinal de que o governo possa retornar com dois programas culturais que, no passado, eram oferecidos de forma gratuita: o Serenata Imperial, com artistas locais, e o Banda na Praça, com apresentações também de agremiações locais. O retorno foi pedido, mas o Instituto Municipal de Cultura não se manifesta.
Perda para a cidade
O Serenata foi lançado em 1997 e foi realizado até 2019, quando naquele ano fez duas apresentações: uma num evento de Carnaval e outra, comemorando seus 22 anos. O Banda na Praça também acabou quase que no mesmo período, deixando para traz bandas como a 1° de Setembro que tem 113 anos de fundação.
Bem mais prático
Um leitor da coluna mandou para a gente a ideia e fazemos suas as nossas palavras: se a meta é acabar, aplicando punição, as motocicletas com escapamento adulterado, entre outras irregularidades, por que não fazer um pente-fino nas vagas de estacionamento rotativo da cidade? Nem vai perder tempo e energia com blitz. É só estacionar a caminhonete da PM ou Detran e manda ver.
Pensa grande, gente!
Ainda sobre a Bauernfest e como a gente precisa investir mais não apenas na festa, mas para que o tema seja explorado o ano inteiro como atração turística: pega a programação e vejam quantos artistas locais trabalhando!
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