Parque de Itaipava recebe R$ 2 milhões ainda que a ETE tenha gerado ‘taxa’ quatro vezes maior

A prefeitura anunciou que o Parque de Exposições, em Itaipava, atualmente gerido pela Secretaria de Meio Ambiente, vai receber um investimento de R$ 2 milhões nos próximos meses, mas parece pouco frente aos R$ 8 milhões que a Águas do Imperador vai pagar à prefeitura pela instalação de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no local, afinal, o valor é quatro vezes maior. Porém, estes R$ 2 milhões nem são desta taxa paga pela concessionária de água, não. Para as intervenções anunciadas, o Fundo Municipal de Meio Ambiente estaria custeando R$ 1,6 milhão.  Essa aplicação de recursos do Fundo no Parque, ainda que se tenha recebido um recurso considerável em troca da ETE, gera desconforto no Conselho de Meio Ambiente.

Econômica nas letras

Mas, agora falando sobre as intervenções propriamente, a prefeitura teria sido bem econômica na divulgação do que será feito. Ela anunciou apenas a “recuperação das áreas de lazer com intervenções nos parquinhos e criação de área específica para piquenique, plantio de 500 mudas de árvores e melhorias na sinalização fazem parte ações”.

Surpresaaaaaa!

Mas, olhando um projeto aprovado pelo comitê gestor do Parque de Exposições, há a previsão de instalação de painéis solares, revitalização dos corpos hídricos, construção de um palco permanente e de um parcão, um espaço para cães. Mas, o que nos chamou a atenção seria a instalação de um ‘fonte interativa’ como as que existem em outras cidades como a de Guarujá, em São Paulo, custo estimado de R$ 300 mil.  Talvez a prefeitura esteja fazendo mistério para depois nos presentear com uma surpresa.

Tá caro!

Mas, a gente acha bem caro um outro detalhe da programação dessas melhorias no Parque que é a construção de alojamentos para a Guarda Civil e equipe de manutenção e segurança do parque, orçado em R$ 580 mil. Não tá caro não, gente?

Pensa bem!

Sobre as 500 mudas de árvores que serão plantadas no Parque seria bacana arrumar umas mais criadinhas porque se forem iguais às de ipê amarelo no Centro Histórico com apenas 80 centímetros a gente vai esperar pelo menos oito anos pra ter sombra.

Puxão de orelhas

E um secretário de estado teve as orelhas puxadas pelo governador Cláudio Castro esses dias. Chegou a Castro que, na ânsia de garantir amplo espaço para uma eventual candidatura do filho de seu rechter arm, o desavisado estava dando umas bandas em ‘colegas’ secretários e lideranças com influência em Petrópolis. Castro mandou parar.

Homenagem

Hoje, às 10h30, amigos e familiares de Paulo de Souza Leite vão se reunir para homenageá-lo inaugurando a placa da rua que leva eu nome. No ato, serão compartilhadas histórias de momentos felizes sobre sua atuação como cidadão engajado socialmente e ambientalista atuante, um momento de alegria, com um café da manhã festivo. Paulo Leite é uma das vítimas da covid que tirou do nosso convívio um especialista em meio ambiente que teria ainda muita contribuição para dar à cidade.  Inauguração da placa será na altura do número 500 da Hermogênio Silva, no Retiro, que agora é chamada de Ambientalista Paulo Leite.

Ooops!

No edital de licitação para a reforma do prédio comprado por R$ 3,5 milhões para funcionar como abrigão em caso de chuvas a prefeitura falou em 36 apartamentos. Ué, mas o prédio não tinha apenas 32? Eis que a prefeitura diz que foi um erro material do edital essas quatro unidades a mais.  Falando nisso, a obra de R$ 500 mil, vai reformar as unidades para  o prédio poder ser usado. Entre compra e uso vão ser pelo menos 18 meses.

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