O momento é de bom senso
Terminada a apuração das eleições relativamente ao primeiro turno, como era de se esperar, os candidatos Jair Bolsonaro e Fernando Haddad permaneceram para a disputa final, a se concretizar no próximo dia 28 de outubro.
Não há que ser negado quanto a ocorrência de um período pré-eleitoral conturbado, ofensas de parte a parte entre os candidatos ao Palácio do Planalto, culminando com a facada proferida contra Jair Bolsonaro, em Juiz de Fora, por um elemento desprezível, “assassino em potencial”.
A justiça certamente cuidará do seu futuro com o rigor merecido, à luz da lei.
Caminhamos agora para o segundo turno da eleição e o brasileiro o que mais anseia no momento são atitudes voltadas para a reflexão, prudência, bom senso e, principalmente, gestos de patriotismo por parte daqueles que apóiam os candidatos, inclusive os próprios agindo dentro deste mesmo ideal.
Assim é que confrontos devam ser evitados já que não conduzem a lugar algum. É verdade que sob o regime democrático de direito todos podem e devem se manifestar acerca de seus pontos de vista, dentro da ordem e observadas as disposições legais vigentes.
A divergência de opiniões é absolutamente natural,até porque “a unanimidade é burra”, segundo expressão do notável jornalista Nelson Rodrigues.
Respeitados esses limites os quais toda a população aguarda sejam observados, a campanha irá certamente se desenrolar sob os ditames da lei e os exageros expurgados por parte daqueles mais exaltados, sejam a que agremiações políticas pertençam.
Enfim, quem decidirá os destinos do país no próximo dia 28 é o eleitor após, atentamente, ouvir as propostas de ambos os candidatos e desde que julgadas as mais benéficas para a nação. Fundamental para o aprimoramento do processo político, que sejam deixadas de lado as intransigências, as mentiras, a demagogia e que o eleitor caminhe para a escolha do melhor, do mais competente, à luz de seus próprios julgamentos.
O país se encontra mergulhado num profundo “atoleiro” e necessita urgentemente de ordem e paz; o povo, por sua vez, aguarda com todo fervor, por um futuro que só venha proporcionar “Ordem e Progresso”, possibilitando o crescimento de empregos, além do restabelecimento das atividades da segurança pública, saúde, educação e, sobretudo, respeito às leis do país, em especial aos ditames da Lei Maior que não há de ser vilipendiada por parte de quem quer que seja o eleito.
O diálogo respeitoso certamente como a ferramenta importante a ser utilizada pelo novo Chefe do Executivo no tocante ao relacionamento com os demais Poderes e, em assim ocorrendo, todos nós teremos a certeza de que o Brasil continuará a ser a pátria que almejamos, forte e independente, longe de qualquer extremismo, porquanto este último, seja de que natureza for, só conduzirá a esmagar a vontade popular e o seu mais lídimo direito, o de poder se expressar.