Maria, filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho e Tabernáculo do Espírito Santo
Impossível falar em Jesus sem mencionar Maria Santíssima.
São as presenças mais importantes do Novo Testamento. Maria a serva preferida, bendita dentre todas as mulheres, desde a concepção virginal, ao calvário e à assunção celestial.
Maria de Nazaré, esposa de José e Mãe de Jesus sofreu as dores do parto, a perseguição de Herodes, a fuga para o Egito, da perda de Jesus no templo durante três dias, ainda menino, a perseguição a divino filho, a coroação de espinhos, a crucificação, a morte e o sepultamento de Jesus. Ela não O abandonou no Calvário.
Maria foi constante presença junto aos apóstolos e demais discípulos, mas, também, foi digna do triunfo Divino.
A comunidade cristã reconheceu desde cedo essa importante participação e intimidade entre a Mãe de Jesus desde a concepção, infância, vida e morte e a eternizaram.
Maria é presença eterna na história salvífica. Não seria possível, depois de seu dormício sofresse a corrupção física.
Ela foi assunta aos céus e está ao lado do Filho Redentor da Humanidade. Ela é a Nossa Senhora da Glória.
Ela, jamais se separou do Filho, nem José, ambos proporcionaram a educação, formação moral e religiosa a quem seria o Salvador de todos os povos.
Se por um lado nossos primeiros pais Eva e Adão e seus filhos causaram uma interrupção ante a desobediência, Maria, por benevolência Divina e o dom da graça, foi preparada sem manchas, privilégio esse a quem jamais será separada daquele que sendo Deus, se fez humano e provou o cálice amargo do sofrimento, mas, venceu, inclusive a morte.
Ela é Santa, sempre foi invocada porque é intercessora, conselheira, mestra, advogada e guardiã.
Creio, ela estará à porta do céu e nos receberá de braços abertos porque mãe perdoa, protege, ajuda e ilumina nossos passos.
Maria é corredentora e desde os primeiros séculos do cristianismo, atravessando a Idade Média os doutores da Patrística nos seus estudos teologais a reconheceram ante a virtude da graça de Iesus Hominun Salvator.
Maria é a Mãe de Deus. Se nós nascemos com o pecado da concupiscência, ante a culpa de Adão, Maria dele foi preservada.
Maria Sim, a partir do Novo Testamento foi a Nova Eva e Jesus Cristo o Novo Adão.
Através deles a humanidade foi conclamada a nascer pelo Espírito através do Batismo, na Santa Igreja, Em 15 de agosto celebramos a Assunção de Maria aos Céus, dogma proclamado solenemente pelo SS Papa Pio XII, em 1º de novembro de 1950, isto é, há 73 anos. A partir de 8 de dezembro do ano de 1854 a Igreja estabeleceu através da Bula intitulada Deus Inefável ( Inefabilles Deus – SS. Papa Pio IX) oficialmente o dogma da Santa e Imaculada Concepção de Maria, interpretação essa contida nas Sagradas Escrituras, quer dizer, no Novo Testamento.
Maria, presença viva da história do cristianismo. Assim como a maioria de nossos irmãos cristãos de outras denominações admitam a ressurreição de Cristo, mas, não aceitam que Ele esteja presente na Eucaristia através da transubstanciação do pão e do Vinho.
Eles, também, não admitem a importância de Maria na história da Salvação, dizem até que nós, católicos a consideramos a quarta pessoa divina, quando na verdade não seja essa o nosso ponto de vista.
Nós honramos Maria legado esse desde os pés da cruz através de Jesus a João: “Mãe, eis o teu filho, filho, eis Tua Mãe”.
Não há porquê em desprezá-la, muito menos desconhecê-la.
Ela é o Porto Seguro, a Estrela Guia a nos conduzir ao Filho e seu desejo, com certeza é expresso no Magnificat, porque o Senhor, nela, fez maravilhas.
O Anjo Gabriel ao ” Nascerá de Ti o Filho de Deus. Será chamada Mãe do Senhor.” com que nós participássemos das bem-aventuranças. Ela encontrou graça aos olhos do Criador.
Quando Maria partiu, apressadamente até sua prima Isabel, esposa de Zacarias, pais de João Batista, primo de Jesus, ali Maria nos ensinava a partilhar, a nos preocupar com o outro e a servir ao nosso semelhante, mesmo se estrada fosse pedregosa, poeirenta, cansativa e longa.
Mamãe derramou Maria em meu coração, desde tenra idade, eu me alegro em ser Mariano, indigno sim, mas, devoto na diuturna tentativa em viver a cada dia a oportunidade em fazer parte da família de Jesus, ouvir Sua palavra e tentar ainda que de forma tênue e exígua encontrar uma direção e eterno convívio.