• Vítimas das tragédias do ano passado organizam manifestação para cobrar respostas do poder público

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  • 29/05/2023 10:55
    Por Helen Salgado

    Vítimas das tragédias do ano passado, em Petrópolis, se unem, no próximo mês, em um propósito: cobrar respostas do poder público. Uma manifestação está sendo organizada para acontecer no dia 15 de junho, quinta-feira, data que marca um ano e quatro meses do primeiro temporal que atingiu a cidade. O ato acontecerá na Praça dos Ferroviários, próximo ao Morro da Oficina, no Alto da Serra, às 16h.

    Cristiane Gross, organizadora da manifestação e ex-moradora do Morro da Oficina, conta que a ação tem como objetivo cobrar, principalmente, pelas obras paralisadas ou não iniciadas; sobre o Aluguel Social – que, segundo Cristiane, atualmente não está sendo mais pago a algumas famílias que realmente precisam; indefinição das indenizações de moradias interditadas; moradias e/ou indenizações para as famílias que tiveram suas casas destruídas pelas tragédias.

    Descaso após um ano e três meses da tragédia

    Como noticiado pela Tribuna na última semana, após um ano e três meses da tragédia de fevereiro de 2022, o cenário atual de localidades atingidas pelo temporal é de obras paradas, imóveis interditados e petropolitanos inconformados.

    O Vila Felipe, no Alto da Serra, por exemplo, foi um dos locais mais atingidos pela tragédia. Na região, ainda há o que ser feito e moradores relatam o descaso do poder público. No fim de janeiro, a Prefeitura de Petrópolis divulgou o início das obras que previam barreiras dinâmicas, drenagens, demolições de blocos rochosos soltos, reconstrução das servidões, além da reorganização do fluxo das águas pluviais nas servidões da Rua Jacinto Rabelo – dentre elas, a Rua João Rodrigues Batista e a Servidão Geovane Santos. Vias que foram duramente atingidas pelas chuvas do início do ano passado.

    Servidão Geovane Santos, no Vila Felipe. Moradora flagra canteiro de obras vazio na localidade.
    Foto: Reprodução/Redes Sociais

    No entanto, de acordo com Elisângela Lopes, moradora da Servidão Jacinta Rabelo, há ainda outros locais duramente atingidos pelos temporais, que não foram contemplados com as intervenções. É o caso da Servidão João Bonifácio Pacheco.

    A Prefeitura foi questionada na ocasião sobre as intervenções na região. No entanto, não respondeu a nossa equipe.

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