Casa de idosos no Quitandinha pede ajuda para não encerrar atividades
Exclusiva para mulheres, a casa de idosos Bela Vida, que funciona atualmente no Quitandinha, vem enfrentando dificuldades para se manter. Isso porque o local tem pouco mais da metade de sua capacidade de lotação, o que tem provocado desequilíbrio financeiro. Em cinco anos, o número de idosos em casas de convivência aumentou mais de 30% no país.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, entre 2012 e 2017, o número de idosos em casas de convivência cresceu 33%. Esse número se refere a casas públicas e/ou conveniadas. O que não é o caso da Bela Vida, em atividade há cerca de 10 anos e que funciona na casa número 533, da Rua Guatemala, há cerca de um ano. O lar não tem convênios. A manutenção é feita com as mensalidades pagas por seus usuários e/ou familiares.
Segundo a administradora da casa, Célia Regina Teixeira, a casa possui hoje sete senhoras hospedadas, porém sua capacidade é de 12. Sem o total de leitos ocupados, a casa vem enfrentando dificuldades para manter os serviços e uma demissão já ocorreu por conta disso. “Não temos como reduzir mais funcionários, pois a legislação exige o oferecimento de serviços de saúde. Hoje temos enfermeiro, nutricionista, acompanhamento médico, fisioterapeuta”, explicou. “Infelizmente, se não recebermos mais hóspedes, teremos que encerrar as atividades. Os parentes das senhoras que moram aqui vêm ajudando, cada um da maneira que pode. Mas não está sendo suficiente”, explicou Célia. Quem quiser conhecer o trabalho pode entrar em contato com Célia pelos telefones 3065-0696 e 2246-3426.