• 12 anos depois e o conjunto habitacional da Posse ainda não está pronto

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  • 16/05/2023 02:16

    Isso é o Brasil! Em setembro vai completar 12 anos que se iniciou – e continua sem conclusão – o conjunto habitacional da Posse.  Mas se considerar quando o convênio foi assinado são 16 anos porque ele data de 2007. Eis que são 144 apartamentos: 72 unidades pela prefeitura e 72 pelo estado.  A prefeitura ainda precisa concluir 24. Duas licitações foram feitas, sem sucesso, no final do ano passado.

    De novo!

    A prefeitura abriu nova licitação e vai tentar mais uma vez uma empresa que conclua os blocos 8 e 11 ao custo de R$ 1,2 milhão. A obra começou orçada em R$ 8,6 milhões, o Estado aplicou mais R$ 5,9 milhões e agora a prefeitura põe mais R$ 1,2 milhão. Assim, são R$ 15,7 milhões. Ou seja, cada apartamento já está saindo por R$ 110 mil.  E as 24 famílias já sorteadas para ocupar os apartamentos completarão 12 anos à espera.

    Taí a prova que reclamar adianta: foi só a gente cobrar aqui uma satisfação do “maior programa de drenagem da história de Petrópolis” que a prefeitura mostrou imagens do serviço sendo feito no Retiro. Segundo a prefeitura, atuam 11 frentes de trabalho. Falta só um balanço com a quantidade de detritos já retirada e informar para onde foram e estão sendo levados.

    Outra terra de ninguém

    Além da Irmãos D’Angelo – que tem institucionalizada a mão dupla – outra via que está insuportável é a Marechal Deodoro.  A carga e descarga agora ocorre durante todo o dia e em fila dupla.  São caminhões imensos descarregando no local. Às vezes o engarrafamento, em direção ao Centro, alcança a Rua Teresa.  Quem nunca deu uma paradinha em fila dupla que atire a primeira pedra, mas veículos de grande porte aí complica demais.

    Salsichão subiu no telhado

    Ih, gente. Falamos aqui semana passada que a prefeitura suspendeu sine die o chamamento público para a captação de patrocínio para a Bauernfest – com lance mínimo de R$ 500 mil – em troca da exclusividade do fornecimento de chope para festa. Eis que o chamamento com lance mínimo de R$ 40 mil para exclusividade de fornecimento de salsichão também foi adiado sine die. Se não for contratado via outro formato que juridicamente seja permitindo vai ser preciso fazer novo chamamento. É preciso correr porque a festa vai de 23 de junho a 9 de julho.

    Não foi por falta de aviso

    A gente já tinha comentado aqui em 2020 que iria dar problema a renovação, com três anos de antecedência, da concessão da rodoviária do Bingen, por mais 25 anos para exploração do terminal. Eis que a Câmara de Vereadores instalou uma CPI justamente para apurar porque teve essa antecedência e, principalmente, o que a prefeitura terá em contrapartida. Pelo prazo dilatado, a Sinart pagou R$ 1,7 milhão de outorga revertido em obras: colocou cobertura na vaga de carros e iluminação. E só.  Noves fora é como se a empresa pagasse apenas R$ 68 mil à prefeitura por cada ano operando o terminal.

    Rotativo

    Em 2020, a Câmara de Vereadores não quis mexer com a questão e focou apenas na renovação, igualmente antecipada, da concessão do estacionamento rotativo. Para a plateia era ‘acabar com o contrato com a SinalPark’, mas na prática conseguiram apenas suspender a renovação.

    Falta mais da metade

    E a prefeitura informou ontem que passados oito dias do incêndio na garagem da Petro Ita e Cascatinha mais dois ônibus foram substituídos. Assim, dos 48 queimados, 23 foram conseguidos para operar as linhas. Assim, faltam ainda 25 para voltar à ‘normalidade’.

    Ainda o incêndio

    A polícia já identificou onde começou o incêndio na garagem das empresas de ônibus que destruiu 74 veículos na terça.  E, parece que está a um passo de confirmar, como disseram a prefeitura e o sindicato das empresas logo após o episódio, haver ‘indícios de crime’. Assim, vai faltar identificar o(s) autor(es). Capaz de solucionar antes das frotas serem recompostas.

    E as jaqueiras do Museu Imperial? Carregadinhas de fruto.

    Que pista?

    E voltou à pauta do Conselho Municipal de Esportes a demarcação da pista de corrida, caminhada e ciclismo da Barão do Rio Branco. Mas, gente… pista? Não tem 50 centímetros a parada.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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