• PF abre inquérito para apurar se houve racismo contra pesquisadora retirada de voo da Gol

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  • 30/04/2023 12:56
    Por Redação/Tribuna

    A apuração será conduzida pela Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia e tramitará em sigilo. A investigação foi aberta após repercussão sobre um vídeo publicado nas redes sociais. Na gravação, a mulher explica que não queria despachar sua mala porque, se o fizesse, seu laptop ficaria ‘em pedaços’.

    Segundo a pesquisadora, os comissários não a ajudaram a acondicionar a mochila. Ela contou com auxílio de um senhor e uma senhora, para os quais aponta no vídeo, relatando que ‘em três minutos’, eles conseguiram guardar a mochila.

    Ela segue relatando que três agentes então entraram no avião para retirá-la da aeronave, sem explicar o motivo da ação. É possível ouvir um dos homens relatando que a medida se deu ‘a pedido do comandante’, mas ele não explica a razão para o fato.

    Após deixar o avião, a pesquisadora teve que assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência sob alegação de que teria ela resistido a ordem policial para ser retirada do avião, informou o advogado Fernando Santos.

    Em nota, a Gol afirmou que havia uma grande quantidade de bagagens para serem acomodadas a bordo e ‘muitos clientes colaboraram despachando volumes gratuitamente’. “Mesmo com todas as alternativas apresentadas pela tripulação, uma cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo”.

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