• Flamengo defende vantagem sobre Fluminense para ser campeão e superar crises

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  • 09/04/2023 07:30
    Por Estadão

    Fluminense e Flamengo duelam pelo título do Campeonato Carioca neste domingo, às 18h, no Maracanã. O time tricolor busca um resultado improvável para ser bicampeão, porque perdeu o primeiro jogo por 2 a 0, enquanto o rubro-negro está mais perto de retomar a hegemonia. Os ingressos estão esgotados e deve reunir mais de 64 mil torcedores.

    Ao Flamengo seria um título para, de vez, apagar os tropeços e superar as crises geradas pelas perdas do título da Super Copa do Brasil para o Palmeiras, da Recopa Sul-Americana para o Independiente Del Valle, do Equador, a ausência na final do Mundial Interclubes, e até mesmo a perda da Taça Guanabara, primeiro turno do Cariocão 2023, levado pelo próprio Fluminense.

    Ayrton Lucas foi o grande destaque da primeira partida da final. Foto: Marcelo Cortes / CRF

    Desta vez, o Flamengo está em boa vantagem numérica. Afinal, no jogo de ida, venceu o rival por 2 a 0, com gols de Ayrton Lucas e Pedro, podendo perder por até um gol de diferença para ser campeão. Em caso de vitória do tricolor pelo mesmo placar (2 a 0) ou por dois gols de diferença (3 a 1 ou 4 a 2 por exemplo), o duelo irá para os pênaltis. Só mesmo uma goleada do Fluminense por três gols de diferença levaria a taça direto para as Laranjeiras.

    Mas tudo parece ser possível para o Fluminense, do argentino Germán Cano, artilheiro da competição com 14 gols, seguido por Lelê, com 13 gols pelo ex-Volta Redonda e que já estreou pelo tricolor na Libertadores, e por Pedro, do Flamengo, com nove gols. O Fla-Flu já foi disputado em 443 oportunidades, com 161 vitórias do Flamengo, 141 do Fluminense e 141 empates. Dono de 37 títulos, o Flamengo passou pelo Vasco para chegar à final. Já o Fluminense, que goleou o Volta Redonda por 7 a 0 (quatro gols só de Cano) na semifinal, foi campeão 32 vezes.

    Pressionado após a derrota para o Aucas na Libertadores, o técnico Vítor Pereira deve escalar o que considera o time titular para a final. O meia Arrascaeta, lesionado, está vetado, enquanto o meia Everton Ribeiro e ao atacante Gabigol devem ficar entre os suplentes.

    Vítor Pereira deve seguir apostando em um esquema com três defensores, com Pedro e Éverton Cebolinha no ataque. Dificilmente irá mudar do que escalou no jogo de ida e mantém seu discurso. “Temos uma final para jogar. Só há uma forma de garantir que a equipe seja competitiva: é ir gerindo e preparando toda a gente para jogar. Trabalho com um grupo e não apenas com apenas 11 jogadores. Vamos trabalhar para conquistar o título”, disse Vítor Pereira, certamente, não agradado a todos no elenco.

    Do outro lado, Fernando Diniz não poderá contar com o lateral-direito Samuel Xavier, expulso no clássico do último final de semana. Com isso, Guga deve ser o titular. Do outro lado, a expectativa é que Marcelo siga no banco de reservas, apesar de ter estreado bem com a camisa do Fluminense na Libertadores, na vitória por 3 a 1 em cima do Sporting Cristal, em Lima, no Peru. A opção seria manter na esquerda Alexsander, um garoto de 19 anos e de muito vigor físico. Com 34 anos, o supercampeão Marcelo pode iniciar no banco e entrar durante o jogo, talvez, até no setor de meio-campo.

    Fernando Diniz não deve fazer mudanças drásticas no time. “Espero que a final seja um grande jogo, com uma arbitragem justa, com tudo o que o futebol merece. Vamos buscar reverter o resultado para conquistar o título”, disse Diniz. Ele ainda tem na memória a emoção de ter sido campeão da Taça Guanabara, quando venceu o Flamengo por 2 a 1 e fechou a fase com 25 pontos, contra 23 de Flamengo e Vasco.

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