Feirantes têm alta expectativa de vendas neste ano na Feira do Pescado
Para a feirante Leila Rocha, a Feira do Pescado reúne bom atendimento, preço e produtos de qualidade
A Páscoa é uma das principais celebrações do calendário cristão e, durante a Semana Santa, existe a tradição de não consumir carne, especificamente na Sexta-Feira Santa. Quem segue a tradição busca alternativas para o cardápio da Páscoa. Em Petrópolis, acontece neste período a Feira dos Pescados. Este ano, a expectativa é que muitas famílias passem por lá.
De acordo com Henrique Lelis, supervisor geral da agricultura, no ano passado, a feira foi um sucesso. Para este ano, a expectativa está ainda maior. “O pessoal [feirantes] está eufórico para que dê tudo certo.”, diz Henrique.
Neste três dias de feira, os consumidores encontrarão camarão, cação, filé de merluza, corvina, sardinha, cavalinha, namorado e filé de pintado e até salmão – peixes de todos os tipos e para todos os gostos e bolsos.
O quilo da sardinha e da cavalinha, por exemplo, estão na faixa de R$ 15 e o do salmão, R$ 110. Todos os pescados comercializados, segundo Henrique, são frescos e têm procedência.
Para a feirante Leila Rocha, a Feira do Pescado reúne bom atendimento, preço e produtos de qualidade.
“Temos peixes do mais acessível ao mais caro. Temos sardinha e cavalinha com um preço bom chegando até o salmão. Temos dourado, tilápia, tira-vira, cascudo, manjubinha e uma intensa variedade de peixes. Nós esperamos que o petropolitano venha dar preferência pra gente e que participe da festa conosco.”, comenta.
Mayara Fernandes, também feirante no local, conta que todos os vendedores trabalham com um preço igual (tabelado).
Sobre os preços, Mayara diz que a corvina está na faixa de R$ 25 a R$ 28 o quilo. Já o tira-vira, que também é um dos mais procurados por não ter espinho e ser fácil de fazer, está custando cerca de R$ 22,90 o quilo.
Preços dos peixes importados sofreram alta
Segundo Henrique, os preços dos peixes importados sofreram aumento por conta da oscilação do dólar. “Os peixes que são importados, o filé de tilápia de fora, processado, o filé de merluza da Argentina, por exemplo, são peixes que reagiram de preço por causa da oscilação do dólar.”, explica.
O supervisor ainda lembra que as variações nos preços já são normais na Semana Santa – época em que há maior procura pelos pescados. Ele ainda ressalta que esse aumento não é anormal e que os preços ainda permanecem acessíveis.
Para facilitar o pagamento, os feirantes aceitam pix e cartões de crédito e débito.
Horário de funcionamento
Nesta quarta-feira (5), o funcionamento da Feira será até as 22h. Já na quinta-feira (06), os feirantes estarão com as barracas montadas das 6h às 22h e na sexta-feira (07), último dia, os produtos poderão ser adquiridos entre 6h e 14h.