Semana da Memória, Verdade e Justiça tem início neste sábado
Evento que busca promover reflexões sobre a ditadura militar terá atividades em Petrópolis e no Rio
A Semana da Memória, Verdade e Justiça começa neste sábado (1º) e terá atividades em Petrópolis e no Rio. O evento busca promover reflexões sobre os 21 anos de ditadura militar e as graves violações contra os direitos humanos ocorridas no período. Em Petrópolis, a programação é garantida pela Lei Municipal 7.358 de 2016 e faz parte do calendário oficial de eventos. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público.
A programação da Semana da Memória é organizada pelo Grupo Pró-Memorial Casa da Morte, que é composto por membros da sociedade civil, como historiadores e jornalistas, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) de Petrópolis e Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade (CAALL).
As atividades da Semana começam neste sábado (1º), com um ato político cultural em frente ao antigo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) com leituras e dramatizações, às 11h. Um pouco mais cedo ocorre a concentração, às 10h, nos Arcos da Lapa e, às 10h30, haverá a caminhada na Feira do Lavradio.
Na segunda-feira (3), haverá a entrega da Medalha Chico Mendes de Resistência 2023, na capela Ecumênica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), na Avenida Presidente Castelo Branco, nº 346, no Maracanã. Na ocasião, serão homenageados cantores, compositores, desaparecidos políticos, entre outros.
Já na terça-feira (4), haverá uma roda de conversa, às 19h, no Cefet, em Petrópolis, com o tema “Nazismo, ditaduras e lugares de memória”. Na ocasião, participarão da mesa: a professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Samantha Quadrat; a historiadora e pesquisadora Rachel Wider e a jornalista e pesquisadora Aline Rickly.
A programação continua na quarta-feira, dia 5 de abril, com uma roda de conversa, às 19h, com o tema: “Casa da Morte de Petrópolis: a luta pelo tombamento, desapropriação e criação de um memorial”. O bate-papo será na Uerj, em Petrópolis, e terá como convidados: Marcus São Thiago, advogado e coordenador Especial de Articulação Institucional da Prefeitura de Petrópolis; Jéssica Dutra, arquiteta; e Noêmia Andrade Alves, da Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ.
Também dentro da programação da Semana da Memória, o CDDH abre ao público seus arquivos – com livros, matérias de jornais e relatórios sobre a ditadura militar no Brasil – com a exposição: “A censura não calou para sempre”. Estudantes, sociedade civil e pesquisadores poderão visitar o acervo até o dia 30 de abril. O horário de funcionamento é das 10h às 17h, de segunda a quinta-feira. O CDDH fica na Rua Monsenhor Bacelar, número 400, na subida do Valparaíso.
E entre 11 e 29 de abril, o CAALL abre a exposição iconográfica temporária: “Alceu Amoroso Lima e seu repúdio ao totalitarismo”. A mostra poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. O CAALL fica na Rua Mosela, número 289, em Petrópolis.
Programação
Sábado ( 1º de abril)
11h – Ato político Cultural em frente ao antigo DOPS com leituras e dramatizações
Segunda (3 de abril)
18h – Entrega da medalha Chico Mendes
Local: Capela Ecumênica da UERJ, no Rio de Janeiro
Terça (4 de abril)
19h – Roda de conversa com o tema “Nazismo, ditaduras e lugares de memória”
Convidados: Samantha Quadrat, Rachel Wider e Aline Rickly
Local: CEFET/Petrópolis
Quarta (5 de abril)
19h – Roda de conversa com o tema “Casa da Morte de Petrópolis: a luta pelo tombamento, desapropriação e criação de um memorial”.
Convidados: Jéssica Dutra, Marcus São Thiago e Noêmia Andrade Alves
Local: Uerj Petrópolis
Exposições
Até 30 de abril
“A censura não calou para sempre…”
Onde? CDDH Petrópolis – Rua Monsenhor Bacelar, 400 (subida do relógio de Flores)
Horário: 10h às 17h, de segunda a quinta-feira
De 11 a 29 de abril
Exposição iconográfica temporária
“Alceu Amoroso Lima e seu repúdio ao totalitarismo”
Onde? Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade – Rua Mosela, número 289, bairro Mosela – Petrópolis
Horário: 10h às 17h, de terça a sexta-feira