• Qual o mais temido?

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  • 29/08/2018 12:50

    Questionei, em separado, com quatro amigos, qual o mais temido – o traficante, o ladrão ou o terrorista? E as respostas vieram sem hesitar – o terrorista! E o  raciocínio é lógico porque dos três é o mais difícil de identificar para combater – se infiltra escondido entre a multidão, com postura displicente e “cara de paisagem” para que ninguém desconfie, mas sempre traiçoeiro sem se perceber quando atacará – totalmente o oposto do ladrão que dá para desconfiar ou do traficante que não se esconde e age às claras.

    Há semanas a mídia noticiou que haviam terroristas refugiados no Brasil e que a policia federal estaria investigando – e nada mais foi dito nem noticiado. Portanto, como ficamos nós – à mercê de tais elementos sem sabermos a que vieram se não necessitamos importar tais “profissionais” se já possuímos o suficiente e bem treinados para nos aterrorizar – física e psicologicamente Mas é tradição acolhermos, oficialmente, bandidos e assassinos, como foram tantos, como Cesare Batistti, ou não? 

    Mas o povo que aí está, nada viu e nada sabe, teima em afirmar que nossos “terroristas” seriam do bem – como se isto fosse possível. Mas como sempre, “

    invertem valores – aqueles eram os mocinhos da história, verdadeiros “heróis” como bem mostraram no decorrer do tempo – bem treinados saqueadores do tesouro. Mas o povo gosta mesmo é de violência e terrorismo, haja vista os temas preferidos pelo público nos cinemas e nas novelas – bastante matança, traição, inveja – conspiração e, acima de tudo, muita maldade e carnificina – porque, para eles, é diversão qual contos da carochinha.

    Convenhamos – essa é a pura realidade, nua e crua, mas que as pessoas não têm coragem de assumir e tudo fantasiam sob o argumento de ser pura distração, mesmo que sádica, quando tudo é violência – esporte, filme, novela, música, e tudo o mais que até se compara ao antigo jornal de Tenório Cavalcanti – “Luta Democrática –  desprezado por muitos mas comprado com sofreguidão que, como se dizia na época, um jornal que, se espremido, só saia sangue. 

    Se essa é a visão insensível do povo, como se revoltar com as falcatruas dos políticods e os olhos fechados da justiça que se apoiam numa Constituição gerada pelo ódio de um Congresso à chamada “ditadura” – conforme declaração, na época, de Ulisses Guimarães –  mandamentos bondosos transformaram o país na baderna total que vemos hoje. Portanto, reclamar do que se não sabemos aquilatar quem são os incongruentes – o povo, os políticos ou os dois? – jrobertogullino@gmail.com

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