Estudo de mobilidade da Coppe/UFRJ vai custar R$ 875 mil
Não é de graça, não. Porque a prefeitura divulgou, mas ‘esqueceu’ de dizer que tem um preço o estudo de mobilidade – mais um, inclusive – que será feito pela Coppe/UFRJ que fez convênio com a prefeitura. E ele custa caro. Vamos gastar R$ 875.490,25, contrato já assinado e que tem validade de oito meses. A promessa é fazer um “diagnóstico do sistema viário da cidade”. Tomara que depois ele seja usado para estabelecer obras e ações que realmente sejam executadas para melhorar a mobilidade. Porque já vimos esse filme pelo menos umas três vezes, mas não passa da fase de levantamento dos problemas. Depois o estudo vai para o fundo bolorento de alguma gaveta.
R$ 37 milhões perdidos
Para se ter uma ideia de como são as coisas, em 2014 a prefeitura anunciou que iria concorrer ao PAC da Mobilidade, do governo federal. Depois, acabou perdendo a chance por ter não ter apresentado os projetos executivos. E olha que a gente iria receber R$ 37 milhões. Alguns desses projetos seriam a rotatória nas Duas Pontes e a duplicação da General Rondon. Podem anotar: vamos ouvir falar novamente nestas alternativas neste ‘novo’ estudo.
Pensa bem, gente!
Não sei, não, hein, gente? A prefeitura continua na saga de asfaltar tu-do! Porém, chove nas redes sociais da própria, críticas à pavimentação que não vem acompanhada de drenagem, de escoamento e muitas das vezes nem de meio-fio. Quando chover forte vai ser aquilo…
Na construção é diferente
Falamos aqui ontem sobre o esvaziamento econômico da cidade com fechamento de lojas e empresas que deixam de se instalar aqui, porque não conseguem sequer um licenciamento ambiental. Comentamos que este seria o real motivo da saída de Marcelo Soares do cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico: falta de meios para conseguir atrair indústrias para Petrópolis, mas um Partisans honorário nos lembrou de um outra vertente da economia que segue de vento em popa: as empreiteiras.
Gabião: um bom negócio
De fato: para construtoras e empreiteiras da cidade não tem tempo ruim. Aliás, se tiver tanto melhor. Não se ouve reclamar da falta de contratos para este setor nem impedimentos para as construções. Se for muro de gabião, então, é abundante a contratação. Para quem não sabe, o gabião é uma gaiola metálica preenchida com pedras britadas. Para fazer um muro de contenção se junta uma porção delas. E olha que em Petrópolis a unidade dessas gaiolinhas chega a custar R$ 8.567,90.
Treinamento para desastres
A ONG SOS Serra promove dois dias de treinamentos sobre ação e socorro em caso de desastres ambientais. A primeira turma foi um sucesso em fevereiro e neste mês haverá aulas dias 29 e 30. O curso é gratuito, realizado na sede da entidade na Rua General Rondon, 637, no Quitandinha e as inscrições devem ser feitas pelo Whatsapp (24) 99303-8885.
Desprestígio
Se o Turismo é um dos sustentáculos da economia e foi um parto elaborar o Plano Diretor de Turismo – adiado por anos e concluído fora do que era previsto – por que ele foi entregue à Câmara de Vereadores em meio a uma solenidade de reinauguração de um monumento, no Trevo de Bonsucesso? E olha que o documento vai nortear as políticas públicas de fomento ao setor até 2030. Não rolou nem uma audiência pública pelo menos?
Ensaio Expositivo
Amanhã, o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (Unifase) promoverá uma série de atividades gratuitas no campus para marcar o encerramento do ensaio expositivo “Meio ao meio há meio”. Das 10h às 12h30, haverá performances e oficinas. Das 14h às 16h, roda de conversa com participação da arte educadora Ana Rondon e das 16h às 17h, interações e performances no salão de exposição. O evento é gratuito e aberto ao público.
É ainda pior
Completando as agruras de quem mora ou passa sempre pela Rua Alice Hervê, no Bingen: além da buraqueira na pista, tem o estacionamento irregular de carros e caminhões que atravancam o trânsito e prejudicam até as garagens das casas.
Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br