• Vinte e seis dias depois do início da greve na Educação, impasse continua

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  • 25/08/2018 12:00

    Depois de 26 dias de greve, os servidores da Educação ainda não dão qualquer previsão de quando voltarão ao trabalho. Apesar do anúncio de corte de ponto e de o Tribunal de Justiça determinar a manutenção de ao menos 70% dos profissionais em seus postos de trabalho, os grevistas seguem decididos a abrir negociação com a Prefeitura. Eles brigam por reajuste salarial e benefícios previstos no Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS). Na próxima quarta-feira (29), representantes da Prefeitura e do Sindicato Estadual de Profissionais da Educação (Sepe), participarão de audiência no Tribunal de Justiça.            

    Na última sexta-feira (24), os servidores decidiram, em assembleia, cumprir um cronograma na próxima semana. Na segunda-feira (27), farão reunião, às 18h, no Sindicato dos Metalúrgicos, com diretores de unidades da rede municipal para informar sobre o movimento e esclarecer dúvidas do grupo. Já na terça (28) às 14 h, os grevistas farão passeata nas ruas do centro da cidade.

    Na quarta-feira (29), a reunião no Tribunal de Justiça, no Rio, deve começar às 14h. “Esperamos que a Prefeitura apresente uma proposta para a gente. Tivemos apenas uma reunião com o Executivo, na qual o prefeito estava ausente. O governo não mantém diálogo conosco. Queremos algo concreto, um acordo que possa fazer nossa categoria retornar às salas de aula”, explica Daniel Salomão, coordenador do Sepe em Petrópolis. 

    Na quinta-feira (30) será realizada uma nova assembleia, na qual os profissionais vão discutir os desdobramentos da greve.

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