• Serviços da Enel são questionados somente às vésperas do fim da concessão

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  • 22/03/2023 03:22

    Como sempre, os poderes fiscalizatórios das concessões públicas só começam a atuar em cima das empresas quando os contratos estão prestes a vencer. A Assembleia Legislativa do Estado do Rio ensaia abrir a Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar os maus feitos da Enel, que distribui energia para 66 municípios fluminenses, incluindo Petrópolis. Na legislatura passada, deputados estaduais e federais iniciaram a defesa de uma nova licitação do serviço e a não prorrogação do contrato que vence em dezembro de 2026. Tá certo que são três anos pela frente, mas a distribuidora de energia, sob a gestão da multinacional italiana, vem desde 2018.

    Problemas em outros estados

    Em Goiás, a  Equatorial Energia assumiu em fevereiro a distribuição de energia após a venda de ações da Enel e a concessão foi prorrogada por mais cinco anos. Já no Ceará, a assembleia legislativa está a um passo de instituir uma CPI também para apurar os desserviços da empresa.

    Ranking dos piores

    Mas as ações ocorrem bem depois dos problemas serem identificados. Em 2021, a Enel de Goiás ficou em terceiro lugar no ranking das piores concessionárias de energia elétrica do país, em avaliação da Agência Nacional de Energia Elétrica. Neste levantamento, a Enel Rio ficou em sétima posição. E aí se passaram mais dois anos e os problemas se agravaram.  

    E a taxa?

    Falando nisso, alguém está fiscalizando a taxa de iluminação pública, aquela que a gente a-do-ra pagar embutida na conta de luz e cujos valores são geridos pela prefeitura?

    A prática do xadrez já é uma realidade na rede pública municipal, sob a coordenação do professor Ronaldo Yallouz. Já são 150 alunos em três polos: Centro Esportivo da Fábrica do Saber, Escola Maria Campos e Escola Santa Luiza de Marillac. Em março, será concluída a primeira turma de capacitação de professores da rede para multiplicar o ensino de xadrez.  

    Novo nome na disputa

    Presidente do Sicomércio e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, o empresário Marcelo Fiorini está sendo sondado por partidos como alternativa nas eleições municipais de 2024. As legendas vêm, inclusive, apresentando possíveis nomes de vice.

    Saída de Soares

    Foi o comentário de segunda-feira, entre os empresários, a saída de Marcelo Soares do cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico. Oficialmente, a alegação foi de maior tempo com a família, mas Soares vinha se desgastando com poucos projetos em curso.

    Três gestões

    Soares teve direito a pedir música no Fantástico. Ficou pouco mais de três anos no cargo, mas atravessou três governos: finalzinho da gestão de Bernardo Rossi, um ano de interinidade de Hingo Hammes e, agora pouco, mais de um ano do governo Bomtempo.

    Xiiii

    Membros do PTB pedem no Tribunal Superior Eleitoral a impugnação da fusão do partido com o Patriota, uma tratativa que iniciou ano passado tendo em vista que as duas siglas ficaram nanicas depois da eleição e querem uma sobrevida com a união. Alegam que o presidente do PTB, Marcus Vinícius, ex- Neskau, ex-deputado estadual e ex-genro do ex-deputado Roberto Jefferson, não poderia ter participado das negociações. Neskau teria de ter se afastado do partido há um ano por determinação do ministro do TSE, Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito das fake news.

    Eles pendem…

    A Águas do Imperador lançou uma campanha de avaliação de seus serviços entre seus clientes. Pergunta, por e-mail, por exemplo, o seguinte: ‘em uma escala de 0 a 10, quanto você indicaria a Águas do Imperador para um amigo ou familiar?’ Sério.

    A Associação Capoeira Nagoas completou, neste fim de semana, 27 anos de história. Fundado em 1996 pelo mestre Eliel Silveira, que ainda está na ativa, o grupo é uma das mais respeitadas academias de Petrópolis. A comemoração da data especial contou com apresentações dos alunos e mestres da escola.

    Economia

    Se a gente estivesse com o Theatro Dom Pedro com a reforma concluída – está fechado desde agosto de 2019 e o custo inicial era de R$ 1,6 milhão, mas agora já chega a  R$ 2,5 milhão – não precisaríamos ter alugado o Teatro Santa Cecília por R$ 10 mil para a entrega do Prêmio Maestro Guerra Peixe.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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