Eternas, podcast homenageia mulheres brasileiras que revolucionaram o país pela expressão artística

Os episódios, disponíveis nas plataformas de streaming, derivam da exposição que esteve no Centro de Cultura Raul de Leoni, em Petrópolis

Em comemoração ao mês da mulher, o podcast “Eternas” foi lançado nas plataformas de áudio mais populares da internet. O podcast é o desdobramento e o aprofundamento da Exposição Eternas que esteve no Centro de Cultura Raul de Leoni, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023.

O projeto  é um tributo a mulheres brasileiras que revolucionaram o país através da expressão artística e contribuíram para a representação da identidade feminina nesses 200 anos de independência do Brasil. 

O projeto tem produção e idealização da Kaza 8 Produções Culturais e conta com patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Retomada Cultural RJ2.

Apresentado pela radialista Malu Maia, o intuito do canal é ampliar ao  público a minuciosa pesquisa feita sobre a vida e a obra dessas mulheres eternizadas pelo projeto. Nomes como Nair de Teffé, Clementina de Jesus, Rita Lee, Chiquinha Gonzaga e Maria Firmina dos Reis são algumas das Eternas que o público poderá conhecer. 

As expressões artísticas dessas mulheres independentes se dividem em poemas, artes plásticas, registros e performances musicais. Para o coordenador artístico e produtor musical de Eternas, o artista Marco Aurêh, o projeto tem um objetivo especial: “Evidenciar o papel transformador da arte e contribuir com divulgação e informação acerca da arte feminina brasileira, que muitas vezes fica em segundo plano por mero preconceito ou discriminação”.

A mostra, no Centro de Cultura Raul de Leoni, exibiu painéis interativos com uma obra, uma minibiografia e uma reflexão sobre cada uma das artistas em questão. Além dos painéis, a exposição apresentou uma arte visual conceitual exclusiva com o tema “Eternas Mulheres”, criada pela artista plástica Denise Campinho. A concepção visual das telas foi criada por Bárbara Costa e a curadoria e a disposição estética da exposição teve a assinatura do escultor e curador Marcelo Lago. Todas as peças contaram com um QR-Code que levavam a uma audiodescrição e permitiram a acessibilidade do público com deficiência visual.

Para acessar o podcast clique no link.