Com 32 imóveis fechados desde a enchente, Rua do Imperador precisa de plano para as chuvas
O assunto foi debatido na Câmara de Vereadores, que levantou um total de 32 imóveis fechados na Rua do Imperador desde a enchente do último ano. Ocupados por estabelecimentos comerciais que desistiram – ou não puderam se reerguer – do endereço arriscado a prejuízos com as chuvas. O tema está sendo estudado pela Comissão de Drenagem e Requalificação dos Rios, presidida pelo vereador Fred Procópio.
Risco de esvaziamento
O parlamentar disse que, em consulta a empresários, eles externaram suas preocupações; se nada for feito em relação às cheias, o esvaziamento do Centro Histórico ocorrerá mais rápido do que foi na Rua Teresa – onde seriam 150 imóveis vagos. “Petrópolis nasceu como uma cidade de veraneio e hoje o maior medo de qualquer turista é estar em Petrópolis no verão.”, aponta Fred Procópio.
Alternativas serão apresentadas
O vereador afirma que a Comissão trabalha em um documento onde vai listar todas as alternativas viáveis, estudadas por técnicos, a ser apresentada ao Instituto do Meio Ambiente (Inea), a quem cabe gerir intervenções considerando recursos hídricos. Fred Procópio também adiantou que o vice-governador, Thiago Pampolha, anunciou que o estado está contratando a empresa COHIDRO para fazer estudos de remediação das enchentes e que Petrópolis será incluída.
Falta clareza!
A gente achou estranho quando a prefeitura fez licitação em dezembro para obra de “ampliação do setor de psiquiatria e reforma da sala de emergência ortopédica do HMNSE”. Afinal, em julho de 2020, Bernardo Rossi inaugurou lá mesmo no hospital o Centro Municipal de Ortopedia. Mas, passando lá e vendo a placa acabou a dúvida. A antiga sala ortopédica é que vai virar um núcleo de regulação de internação do hospital. A obra abrange ainda ampliação do setor de psiquiatria. A previsão é de entrega em junho. E por último: achamos caro, quase R$ 500 mil…
Entulho
Todos os dias, praticamente, a Tribuna faz uma reportagem em alguma comunidade e mostra reivindicações dos moradores. Mas é inevitável: em todos, como se fosse um pano de fundo único, sempre aparece uma quantidade imensa de entulho. É uma situação crônica e ocorre até em locais, digamos, abastados. E muitas vezes o despejo nem é da própria comunidade.
180 anos
“A fundação de Petrópolis sob o olhar do Imperador”, é o tema da palestra que será ministrada pelo professor Leonardo Bastos, amanhã, às 17h, na Sala ComTexto. O evento faz parte das comemorações pelos 180 anos de Petrópolis. Leandro irá destacar o nível de envolvimento do Imperador e a cidade, contextualizar com a história do período imperial brasileiro, além de desvendar algumas contradições, novidades e curiosidades pouco abordadas sobre esta história.
E o Bairro Presente?
Ficamos felizes em saber que o deputado estadual Bernardo Rossi pediu ao governo do Estado que implante o programa Segurança Presente, em Petrópolis, começando pelo Centro. Mas, já podia pedir também um apanhado do que resultou o Bairro Presente, estabelecido na Rua Teresa, também para atuar em todo o Centro Histórico. Foi anunciado para funcionar a partir de junho do ano passado, teve solenidade e tudo na porta do Centro de Moda onde iria ficar sediado e, depois, nunca mais ouvimos falar a respeito.
Reclamar adianta
A prova de que reclamar adianta: depois de a gente abordar aqui vááááárias vezes as convocações para reuniões dos conselhos municipais saírem em edições atrasadas do Diário Oficial, a prefeitura divulgou, no domingo, um compilado de reuniões de 10 conselhos somente esta semana. Que bom! Falta agora só tornar permanente essa publicidade e atualizar no Portal da Transparência as atas das reuniões.
Manda recado pelo Dudu!
Ué, gente? Mas se está difícil a interlocução com o governo do estado para as obras de reconstrução de Petrópolis, por que a prefeitura não pede ajuda ao vereador Dudu? Ele disse que tem “falado bastante com o governador”, tipo assim, quase todo dia. Manda recado pelo homem, gente!
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