Acidentes de trânsito representam 20% dos atendimentos dos bombeiros
Quase 20% dos atendimentos do Corpo de Bombeiros de Petrópolis (nas duas unidades na Avenida Barão do Rio Branco e Itaipava) em 2017 foram relacionados a acidentes de trânsito. Foram ao todo 982 registros em um total de 5.059 atendimentos. Os números foram divulgados esta semana e fazem parte do levantamento feito anualmente pela corporação em todos os quarteis do Estado do Rio de Janeiro.
De acordo com os números, são quase três acidentes registrados por dia na cidade. Na unidade da Barão do Rio Branco foram 612 atendimentos. Em Itaipava, foram 370 em todo o ano de 2017. "Temos um número alto da acidentes em Petrópolis em sua grande maioria causado pela imprudência dos motoristas que trafegam em alta velocidade, usam o aparelho celular e não respeitam as leis de trânsito", ressaltou o comandante do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Ramon Camilo.
A quantidade de atendimentos onde foi preciso o uso da ambulância também é grande. Segundo o levantamento, foram 2.026 saídas no ano passado – sendo 1.724 usando o veículo da unidade da Barão do Rio Branco e 1.215 com a ambulância de Itaipava. Para o comandante do Corpo de Bombeiros, a reativação dos radares e a conscientização dos motoristas, pode ajudar a reduzir esses números.
"Esse estudo é entregue a Companhia Petropolitana de Trânsito para que analise com cuidado e nos ajude a reduzir estes índices. A reativação dos radares é fundamental para que esses números caiam", frisou o tenente-coronel Ramon Camilo, acrescentando que exitem pontos críticos na cidade onde os radares deveriam ser instalados. Os equipamentos foram desativados em 2015 e até o momento ainda não foram reativados.
Além dos acidentes, os incêndios (florestais, em imóveis e em veículos) também mobilizou os bombeiros em 2017. De acordo com o levantamento, foram 525 atendimentos deste tipo – sendo 292 na unidade da Barão do Rio Branco e 233 em Itaipava. Outro tipo de atendimento que também faz parte do anuário, são os salvamentos (que englobam a captura de animais, busca de pessoas desaparecidas na mata e/ou deslizamentos de terra, combate a insetos, cortes de árvores, entre outros), em 2017, foram 550 registros deste tipo.