• Mesmo com apoio do Criança Esperança, Apae Petrópolis depende de doações

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  • 10/08/2018 09:00

    A Apae Petrópolis foi uma das ONGs escolhidas para receber recursos do Criança Esperança. A notícia foi recebida com emoção durante uma gravação da Inter Tv, afiliada da Rede Globo, por meio da atriz Érika Januza, mobilizadora do projeto. O apoio financeiro chega em um momento delicado da instituição, que convive com a queda das receitas provenientes das doações voluntárias. O apoio do programa é pontual e ajudará a ampliar os trabalhos da Apae, porém o apoio dos doadores da cidade são peça essencial para manter o atendimento às crianças especiais.

    Os gestores da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Petrópolis (Apae) inscreveram a instituição no programa Criança Esperança, iniciativa da Rede Globo em parceria com a UNESCO. No início do ano, mandaram o material pedido pelo programa e aguardaram ansiosos o retorno que, até então, não tinha acontecido. 

    De acordo com a gerente da associação, Souvenir Barros, a notícia pegou a todos de surpresa, embora todos se mantivessem esperançosos. “Essa é a segunda vez que tentamos o apoio do programa e agora fomos presenteados com essa dádiva. Chegou no momento certo! Estávamos na esperança de receber essa notícia, sabíamos que iria acontecer, a Apae precisava muito de um socorro”, conta Souvenir.

    A instituição vem passando por momentos difíceis, em que as receitas caíram consideravelmente e as despesas subiram muito. Só nos seis primeiros meses do ano, a Apae perdeu quase sete mil reais em contribuições voluntárias. Souvenir destaca que, mesmo com o apoio do Criança Esperança, a Apae precisa muito do apoio dos doadores petropolitanos, principais responsáveis na manutenção dos serviços da ONG.

    "O apoio dos petropolitanos é fundamental e crucial para nós. Essa ajuda do Criança Esperança caiu como um presente de Deus,porque as nossas doações reduziram bastante, mas o apoio dos colaboradores da nossa cidade é o que mantém o trabalho e a continuação do atendimento das nossas crianças”, destaca.

    A coordenadora da Apae, Alessandra Carneiro, ressalta a importância das doações que são concretizadas por meio do call center, sendo primordiais para a instituição, visto que o apoio de programas e projetos são por tempo limitado.

    “O nosso call center está enfrentando dificuldades para conseguir doações, pois as pessoas estão alegando que estamos no Criança Esperança. O apoio do programa é pontual, durará somente um ano e ainda nem temos datas para o recebimento da ajuda. O petropolitano é o amigo desse projeto e sem ele a Apae não sobrevive. Projetos pontuais nos ajudam a aumentar nosso atendimento, mas a manutenção depende do doador voluntário”, salienta a coordenadora.

    Pai do menino Pedro Henrique, de 10 anos, portador de paralisia cerebral, o Sr. Alcides Ney Martins destaca a importância da Apae para seu filho, que evoluiu consideravelmente após receber os cuidados necessários na instituição. “Meu garoto está com seis atendimentos durante a semana e a sua melhora está nos impressionando. Ele melhorou muito dos seus movimentos devido aos atendimentos e também à hidroterapia. O raciocínio do Pedro também está evoluindo. Tem sido muito especial esse cuidado e minha família é agradecida à Apae e a todos os doadores.” conta.

     A Apae recebe as doações por meio de depósitos em conta e através do call center, principal fonte de arrecadação. Tanto doadores quanto quem gostaria de ser podem agendar visitas à instituição pelo telefone 24 2237-6018.

     

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