• Moradores da Rua Alexandre Fleming, no São Sebastião, lidam com diversos problemas no local diariamente e relatam sensação de abandono

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  • 30/01/2023 20:13
    Por Enzo Gabriel

    Os moradores da Rua Alexandre Fleming, no São Sebastião, relatam um sentimento comum de abandono pelo poder público desde a tragédia do dia 15 de fevereiro, quando uma barreira atingiu o local, além de outras ocorrências. Desde então, em sua rotina, eles têm que lidar com falta de iluminação pública, buracos ao longo da via e uma enorme cratera onde deveria ser a passagem de água.

    “Já vai fazer um ano que nós estamos passando sufoco. Não temos luz, a rua está caindo e, daqui a pouco, não vai mais dar para passar carro. Além do buraco que põe as casas em risco de desabar. Precisamos de ajuda!”, conta Rosemere Alves, moradora da rua.

    Itamar Monteiro, que mora em outro ponto do local, também dá sua versão sobre os problemas que os moradores vêm enfrentando: “O abandono aqui é na iluminação pública e ainda tem o buraco na entrada, que quase impede a passagem de veículos. Estamos muito prejudicados e nos sentimos abandonados. Queríamos uma atenção da Prefeitura.”

    A cratera, que fica próxima a algumas casas, põe em risco as residências. O local foi afetado pela tragédia do início de 2022 e passou por algumas obras, custeadas pelos próprios moradores, para o desentupimento de uma galeria. Desde então, a rede de água fica a céu aberto, sem escoar o que é necessário e com diversas pedras.

    Silvia Raquel dos Santos também conta como tem sido viver na rua: “Nossa rua está abandonada. Quando começa a chover, abre um buraco. Todos estão sendo prejudicados. Nossa preocupação é de ficarmos sem saída em um dia que chover e precisarmos ir embora , mas ilhados por conta do estado da via. Além disso, a iluminação é outro problema. Em alguns pontos, os próprios moradores colocam lâmpadas para podermos passar. Muitas pessoas ainda moram aqui na rua.”

    A Prefeitura de Petrópolis foi questionada sobre a situação da Rua Alberto Fleming, mas não respondeu até o fechamento desta matéria.

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