Tecnologia pode ser a melhor oportunidade para Petrópolis

Até 2025, as empresas de tecnologia devem demandar 797 mil novos profissionais em todo o país. Porém, a formação desse tipo de profissional não acompanha o ritmo das empresas. A expectativa, segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, é de um déficit de 106 mil talentos por ano. Com o crescimento acelerado do setor já foi dado o alerta para a necessidade de ampliação da formação profissional no mesmo ritmo. Além da alta procura, a carreira promissora e a entrada no mercado de trabalho com salário médio inicial que pode variar entre R$ 3 mil e R$ 5 mil fazem da Tecnologia da Informação e Comunicação uma das profissões mais atrativas para quem busca vaga no mercado de trabalho.

Crescimento anual de 10%

Petrópolis é um dos pilares do polo tecnológico da região serrana, o Serratec (que engloba ainda Teresópolis e Nova Friburgo), com 170 empresas, três mil funcionários e faturamento de R$ 600 milhões ao ano. A prefeitura e demais esferas devem fazer o dever de casa e garantir a atração de mais empresas do setor que, segundo a previsão do próprio poder público municipal, pode crescer 10% ao ano.

Lei da Inovação completa quatro anos

Uma das metas deveria ser colocar a todo vapor o Plano de Inovação Municipal e o Fundo Municipal de Inovação previstos na Lei de Inovação que completa quatro anos em outubro.  A lei estabelece o incentivo a aceleradoras e incubadoras, parceria com instituições de ensino superior para compartilhamento de laboratórios e simplificação do processo burocrático para a instalação de novas empresas, entre outros avanços.

Sem vaidades

Se for mesmo criar Secretaria de Ciência e Tecnologia – um anúncio feito em dezembro e que até hoje ainda não se concretizou – Bomtempo precisa dar a partida na aceleração do desenvolvimento tecnológico daí, mesmo que tenha sido um pontapé dado pelo governo anterior. E que, diga-se de passagem, deu apenas o chute em 2018 e acabou não fazendo o gol nos anos seguintes.

Estacionamento irregular

A gente falou aqui da falta de estrutura em Itaipava, principalmente para pessoas com deficiência e o os moradores de lá mandaram para a gente imagens em que focam na falta de espaço para os pedestres em qualquer condição física. Em muitos trechos carros, motos e caminhões ocupam as calçadas obrigando quem está a pé dividir a pista da União e Indústria com os veículos. E os moradores reclamam que não há qualquer fiscalização. Quando tem é apenas no ‘retão’ em frente ao Parque em dia de eventos.

Troca

Tudo bem que o motivo é nobre, mas a prefeitura com essa troca pode não ter o resultado que depois espera de Brasília. A prefeitura transferiu R$ 650 mil que seriam investidos na captação de convênios para aplicar na acessibilidade de imóveis públicos. Deveria é atender as duas áreas simultaneamente.

Ainda o Natal

E a gente deveria – deveria porque não foi montada a tempo – pagar R$ 201 mil pela árvore de Natal de 20 metros na Praça da Liberdade, aquela que ficou pronta três dias antes do Natal. O vereador Hingo Hammes foi em cima porque no total a árvore ficou disponível 16 dias, bem menos tempo do que o combinado na programação de Natal. Quando vai glosar isso é que é um mistério.

Afastamento de diretores

Pegou muito mal o afastamento de 10 diretoras de escolas e creches, de uma vez só, feita pela prefeitura na semana passada. Comunidades escolares formada por pais e colegas saíram em defesa dos profissionais afastados. É o caso da Escola Municipal Darcy Corrêa da Veiga, em Itaipava, e do CEI Vista Alegre, em Araras. Pais e professores nos escreveram relatando que não conseguem sequer um contato com a Secretaria de Educação para o mínimo: saber o motivo do afastamento das diretoras eleitas pela comunidade escolar. O Ministério Público deve receber denúncia sobre esses afastamentos.

Dinheiro sobrando

Sabe lá Deus porque o Dnit, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes, que realizou a obra de pavimentação da estrada União e Indústria, repintou faixas brancas nas laterais da via, ali após o terminal de Itaipava. E olha que a pintura ainda estava boa, um morador contou pra gente, assim como olhos-de-gato que também foram substituídos.

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