26/01/2023 13:51
Embora seja crime abandonar animais, esse tipo de crueldade vem aumentando a cada dia. No último domingo (22), um cão da raça pitbull foi encontrado amarrado nas margens da BR-040, próximo ao Belvedere. O animal estava faminto, desidratado e muito assustado. Agora, bem cuidado, o cachorro está apto para adoção.
Glauco Zeferino é biólogo e atua no resgate de animais silvestres. Ao ver o cão amarrado e naquelas condições, resolveu ajudar. Na noite de domingo (22), o cachorro foi levado para o Hospital Veterinário de Corrêas, que possui atendimento 24 horas.
Lá, ele recebeu todos os cuidados necessários e agora aguarda por uma adoção responsável. Aparentemente, ele é dócil e possui cerca de dois anos.
Como adotar?
Para adotar o cachorro, basta entrar em contato com Glauco pelo número (21) 99426-8191.
Programa de resgate de animais domésticos e selvagens
Glauco trabalha na Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora – Rio de Janeiro, Concer, e atua especificamente com o resgate de animais silvestres. No entanto, no dia a dia, o profissional se depara com animais domésticos abandonados e realiza o resgate.
Ele explica que a legislação não obriga que a rodovia dê o suporte para animais domésticos e sim, para os silvestres. “Por deliberação, por carinho, por gostar, a gente acaba dando esse apoio a mais aos domésticos”, conta.
Atualmente, a Clínica Veterinária de Corrêas abriga oito cachorros que estão prontos para a adoção. Dentre eles, há dois pitbulls. Todos os animais são castrados, vermifugados e vacinados. Além desses, há também cachorros em ONGs parceiras que estão a espera de um lar.
Foto: Divulgação
O trabalho da Concer é fundamental para a preservação dos animais silvestres. Glauco conta que já resgatou lobo-guará, corujas, morcegos, serpentes e diversos outros tipos de animais.
O biólogo explica que, atualmente no Brasil, uma das maiores causas das perdas de biodiversidade e fauna silvestre é o atropelamento de animais. Para isso, em muitas rodovias do Brasil há passarelas especiais para a travessia desses animais e até passagens subterrâneas monitoradas.
Para realizar o trabalho da melhor forma, Glauco conta com parceiros como a APA Petrópolis, Rebio Tinguá, Universidade Estácio de Sá e outras entidades.