• Jubileu de Ouro de Célio Barbosa

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  • 18/01/2023 08:00
    Por Fernando Costa

    São muitos os motivos a celebrarmos juntos ao Célio! Citarei alguns em perfunctória síntese. O primeiro deles é a formatura em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis em 1973, 50 anos de sua formatura,  a seguir, o aniversário de seu estabelecimento profissional “Doutores Costa e Barbosa Advogados”, onde compartilha comigo e Elizabeth, desde 1973 as lides em prol do Direito e da Justiça, 50 primaveras em atividade profissional. Decorreram-se os anos e vieram para a equipe Ana Luzia, nos secretariando e a seguir, Carla da Costa Barros hoje com extensa folha de serviços prestados, também, na região dos lagos. O terceiro motivo são as quase seis décadas dedicadas à Imperial Cidade de Petrópolis e, seguindo este diapasão, no dia 17 do mês em curso, o querido homenageado celebrou mais um aniversário natalício. Tempo de rendermos graças pela fé, estudos, aprendizado diário, dedicação profissional, o acolhimento desta encantadora cidade e mais um ano concedido pela Providência Divina. Quem tem o privilégio do convívio de Célio Barbosa, sabe que tenho razão. Expresso o reconhecimento público que o  consagrou tanto nas searas das Ciências Jurídicas, quanto na literatura, música e outras performances que  o ornam. Há 55 anos escolheu Petrópolis para viver e trabalhar. Aqui fincou raízes profundas, conquistou a credibilidade mercê de suas inegáveis virtudes e elevada cultura. Recebeu sólida formação moral e religiosa de seus pais Calixto e Celina Barbosa. É irmão de Carlos, Maria Helena (ambos falecidos) e ainda de Cleia (profª) e Celso (irmão gêmeo, músico e professor, portanto aniversariante a merecer iguais encômios). Célio é Fluminense de Três Rios, colou grau pela Faculdade de Direito na Universidade Católica de Petrópolis, em 1973, é Poeta e Músico Internacional. Figura em diversas Antologias, entre elas “Anuário de Poetas Petropolitanos”, “Caminhando Juntos”, “Dicionários de Poetas Contemporâneos”, “Nossos Poetas I, II e III”,  Revista Argila e Mosaico, dentre outros. A música e a poesia encontram-se mescladas na obra deste Artista, que compõe melodias e letras – ora musicando poesias de sua autoria, ora criando versos para acompanhar as harmonias que produz  Influenciado pelo Jazz Americano, profundo conhecedor da Música Popular Brasileira, trombonista de Orquestras onde sempre é solista inspirado, – Célio Barbosa já granjeou todo um prestígio artístico à volta de seu nome, partindo de Três Rios, firmando-se em Petrópolis, alcançando o Rio de Janeiro, até atingir fronteiras internacionais, convidado a se apresentar inúmeras vezes no Japão e EUA, América do Sul, além de diversas incursões pela Europa e Oriente Médio.  No arquivo de seu coração e eterna memória, desfilam entre os incontáveis astros com os quais conviveu e ou atuou, dentre eles, Sarah Vaughan, Elis Regina e Elizeth Cardoso, Lisa Ono, Leny Andrade, integrando também aos elencos dos consagrados artistas Walter Wanderley, Waldyr Barros, Juarez Araújo, Sargentelli, Sadau Watanabe e em Petrópolis em concertos do amigo e consagrado pianista Fernando Mora, incluindo Lana Bittencourt, Walter Copacabana e é claro, Titto Santos, de quem falarei ao final desta resenha.  Participou com sucesso de inúmeros festivais de música, inclusive universitários, de TVs, destacando-se a Manchete. “O poeta sempre foi junto com o músico”. Porque ambos interligam-se sem que se possa distinguir onde começa um, onde finda outro. Personalidade respeitada, admirada pelo bom caráter e generosidade para com os amigos; com uma veia lírica e terna em sua poesia, mas também com uma produção que deixa transparecer um senso de fatuidade, um vácuo existencial, uma reflexão sobre o niilismo de cotidiano onde encontra um “circo de ilusões” – Como se percebe no Poema “Gotas de Solidão”. Célio Barbosa , na poesia admira Fernando Pessoa, Carmen Felicetti (e pasmem, diz que também me incluo em seus poetas preferidos. De minha parte, atribuo à generosidade de seu imenso coração,) mas é sobretudo ardente cultor da obra poética de todos os grandes compositores que deixaram os clássicos poemas musicados que hoje é acervo da rica e excepcional Música Popular Brasileira. É detentor da Medalha Tiradentes, maior condecoração conferida pelo Poder Legislativo do Estado do Rio de Janeiro, da Medalha do Mérito Jurídico conferida pela Ordem dos Advogados do Brasil – 3ª Subseção Petrópolis, Rio de Janeiro, é Membro Emérito da Academia Petropolitana de Letras Jurídicas e Membro Honorário da Academia Petropolitana de Letras (foi um dos agraciados na cerimônia do Prêmio APL 2022), é Membro Efetivo da Academia Brasileira de Poesia, Casa Raul de Leoni, Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Uruguaiana – RS, da Academia de Letras e Artes de Paracambi, da Academia Internacional de Lutéce – sediada em Paris, França, da União Brasileira de Trovadores, Seção Petrópolis-RJ, dentre outros.   Célio Barbosa realizou diversos cursos de Pós-graduação nas searas do Direito destacando-se as Universidades de Coimbra, Lusíadas, Luiz de Camões e Sorbone, já que advogado militante e dos mais atuantes, mercê de sua competência e prestígio. O advogado Célio Barbosa simboliza a lisura e a competência, elas  o conduziram ao podium da excelência e respeito mútuo.  Com muita justiça Célio Barbosa recebeu do Cantor e Jornalista Titto Santos, com quem já viajou pelo mundo, o título de “O Trombone de Ouro do Brasil.”  Feliz de quem tem a primazia de tão salutar convívio e que desfruta  dos exemplos de inabalável fé, perseverança e princípios éticos,  inegáveis exemplos a serem seguidos. Parabéns Célio Barbosa, você também é nosso Anjo Tocheiro, porque deixa um rastro de luz por onde passa . Ninguém melhor que Vinicius para dizer-lhe “se todos fossem iguais a você, que maravilha viver”.  

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