• Paiol Cultural retoma tradição dos anos 60 para reviver o teatro no centro

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  • 13/01/2023 08:36
    Por Dirceu Alves Jr., especial para o Estadão / Estadão

    Em 1969, os atores Miriam Mehler e Perry Salles, então casados, caminhavam pela Rua Amaral Gurgel, na Vila Buarque, quando viram uma tipografia com a placa de “aluga-se”. Foi ali, depois de uma reforma transformadora, que a dupla inaugurou o Teatro Paiol com À Flor da Pele, peça de Consuelo de Castro sob a direção de Flávio Rangel.

    O Paiol atravessou os anos 70 como ponto de efervescência com espetáculos produzidos por Miriam. Em 1980, a sala foi arrendada por outro casal de atores, Nicette Bruno e Paulo Goulart, que, por mais quase 20 anos, manteve a relevância do espaço, driblando até a degradação do entorno do Minhocão. Na última década, algumas iniciativas tentaram reabrir o teatro, sem grande êxito.

    Retomada

    Agora, rebatizado de Teatro Paiol Cultural, o lugar volta à vida sob o comando de cinco sócios que investiram R$ 120 mil do próprio bolso. O marco dessa retomada é o Festival de Monólogos do Paiol, que apresentará até o fim de março dez solos em três sessões semanais. Protagonizado por Nilton Bicudo, O Antipássaro, dirigido por Elias Andreato, abre a agenda nesta sexta, 13, sábado, 14, às 20h, e domingo, 15, às 19, com ingressos a R$ 70.

    Entre as atrações seguintes estão as atrizes Angela Dippe com Aos 60 – Uma Aventura Hormonal da Puberdade à Menopausa, Nany People em TsuNany e Myriam Rios em Rainha Ester. “Nossa intenção é receber espetáculos de qualidade para que o público pense em voltar outras vezes”, afirma o diretor Flávio Wongálak.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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