Coleta seletiva, depois de 12 anos, só alcança 18 localidades

Depois que a gente falou aqui da falta de regularidade na coleta seletiva do lixo reciclável no Morin e no Valparaíso, pessoal do Bingen também escreveu para a gente reclamando do mesmo problema: nunca sabem se vai ter mesmo. Pior é que quem tem consciência ambiental não dispõe de opção para depositar o lixo que pode ser reaproveitado. O ponto da Mosela, em obras há meses, não tem previsão de retorno. Assim, o único ponto de coleta no primeiro distrito é em frente à Comdep, no Quitandinha, fora de mão para muitos bairros. Para quem vem do Bingen, então, é a volta ao mundo… Inviabiliza também para quem quer contribuir, mas não tem carro porque levar os sacos de reciclados de ônibus…

Mais integração

Um paliativo para a falta de regularidade (na verdade o ideal é nunca ser interrompido) seria um cadastro via SMS ou Whatsapp onde o morador que participa do programa receberia avisos, inclusive de interrupção. Assim, evitaria colocar o lixo na porta de casa (muita gente faz isso antes de ir trabalhar) e impediria que o material sofresse a ação de cachorros de rua ou fosse carregado pelas chuvas.

Determinação judicial

A gente lembra que em julho, a justiça local determinou que a prefeitura instalasse programas de Educação Ambiental e Coleta Seletiva. O programa de coleta de reciclados, lançado em 2010, foi ampliado em 2021, mas chega a apenas 18 localidades. E depois dessa determinação judicial, a prefeitura iniciou um programa de coleta de garrafas PETs nas comunidades, mas nunca foi divulgado um calendário permanente para este projeto com itinerário.

Sob nova direção

E a primeira sessão legislativa de 2023 na Câmara de vereadores acontece dia 18 de janeiro, com cerimônia que vai marcar a posse da nova mesa diretora sob a presidência de Júnior Coruja. A primeira secretária é Gilda Beatriz, que passará a fazer as leituras das matérias e expediente das sessões. Mas, a gente já avisa que preferia Mauro Peralta. Por uma questão fonoaudiológica, apenas.

Ah, esses apelidos…

Falando nisso é uma coisa estranha esse negócio de político ser eleito com o apelido de origem em suas comunidades. Estes dias, um Partisans foi perguntado por uma pessoa de fora da cidade quem era o presidente da Câmara. E responder “Junior Coruja” é esquisito pra burro, mas se a gente teve até um governador Pezão, o que é uma corujinha, né?

Cara-crachá

E ainda neste assunto, a mãe de um Partisans quis saber quem era Junior Coruja e o porquê o cidadão tinha esse apelido. Foi mostrada à senhora um vídeo de uma sessão na Câmara com foco no novo presidente. Em cinco segundos a idosa assimilou: “entendi”.

Tá piorando

Em outubro, a gente falou aqui sobre trechos da Hermogênio Silva e União Indústria, desbarrancados depois das chuvas de fevereiro do ano passado.  São vários pontos como na altura do número 1.110; perto da Ponte Branca e no Posto 2, só para citar alguns. Agora, com as chuvas ininterruptas desde o final do ano, o negócio está piorando.  A estrada havia sido reformada pelo DNIT antes das chuvas de fevereiro de 2022 e o pavimento continua bacana. O problema foi a erosão que causou desmoronamento e rachaduras nos barrancos por baixo da via às margens do rio.

Investigação

Agora que acabou o Natal Imperial, cadê aquela investigação que o ainda presidente da Câmara de Vereadores, Hingo Hammes, anunciou que faria para esmiuçar o contrato de iluminação especial da cidade para o evento? O foco é saber por que custou R$ 2,9 milhões, mesmo com menos itens do que edições anteriores ou peças que encolheram como o túnel da 16 de Março e outras que ficaram prontas a três dias do Natal, como a árvore da Praça da Liberdade.  

Distritos esquecidos

Deve fazer parte da investigação a exclusão de várias localidades, porque os distritos foram esquecidos pela prefeitura na iluminação de Natal. Itaipava, Posse, Cascatinha, Araras, Pedro do Rio e tantas outras localidades distantes do Centro Histórico não tiveram nem uma gambiarra de luz, um pisca-pisca de loja de R$ 1,99 que fosse…

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