• Lira chega ao Planalto para entregar decreto a Lula com deputados e senadores

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  • 11/01/2023 11:40
    Por Iander Porcella e Sofia Aguiar / Estadão

    O vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegaram no final da manhã desta quarta-feira, 11, ao Palácio do Planalto para entregar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o decreto de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, aprovado na véspera pelo Congresso.

    A ideia inicial era que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), representasse a Casa no ato simbólico, mas o senador acordou indisposto, com sintomas fortes de gripe. Havia expectativa de que o ato ocorresse ontem, logo após a aprovação do decreto no Senado, mas a coordenação política do governo avaliou que seria mais adequado que a entrega feita em conjunto com a Câmara.

    Vital do Rêgo e Lira estão acompanhados do líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e dos senadores Marcelo Castro (MDB-PI), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Paulo Rocha (PT-PA), Jean Paul Prates (PT-RN), Daniel Ribeiro (PSD-PB), Otto Alencar (PSD-BA), Nelsinho Trad (PSD-MS), Irajá (PSD-TO), Zenaide Maia (PSD-RN) e Eduardo Braga (MDB-AM), além de deputados.

    “É importante que a entrega seja uma resposta conjunta e robusta das instituições aos ataques que o terrorismo e o fascismo empreenderam no último domingo”, disse ontem Randolfe.

    A entrega do decreto é mais um ato simbólico das instituições. Na segunda-feira, 9, à noite, Lula andou pela Praça dos Três Poderes ao lado de governadores e representantes do Legislativo e Judiciário. A ideia é mostrar uma união entre os Poderes frente aos atos antidemocráticos que ocorreram em Brasília no domingo, 8.

    Na terça-feira, o Senado aprovou, de forma simbólica, o decreto de intervenção na segurança do Distrito Federal editado por Lula, com votos contrários apenas de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida, que passou segunda-feira na Câmara e vale até 31 de janeiro, foi adotada após golpistas invadirem e depredarem o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

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