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  • 06/01/2023 02:06

    Pelo menos essa é a tendência em várias cidades. E é possível com os governos subsidiando as empresas de ônibus com a ‘diferença’ de valor que deveria ser pago pelos usuários. Porém, essa conta não seria apenas da prefeitura. O governo federal entraria com boa parte dos recursos para custear as passagens. Em Petrópolis seriam menos de três milhões de transações de passageiros pagantes ao mês, o que daria em torno de R$ 15 milhões mensalmente. Mas, pelo menos Petrópolis tem mais recursos em 2023 quando vai receber R$ 249 milhões a mais de ICMS…

    Meta é tarifa zero

    Mas esse é o primeiro passo para a tarifa zero. Sim, porque essa é a meta, inclusive do governo eleito. Onze cidades brasileiras já adotaram o modelo que é custeado pelas prefeituras, mas sempre com ajuda da União. Porém, o modelo não vai deixar de fora a contribuição dos empresários. Hoje, o vale-transporte é pago pelas empresas apenas para os que realmente usam transporte coletivo como barcas, trens e ônibus. A ideia é uma taxa sobre todos os funcionários, porém menor que o pago pelo vale-transporte. E o governo financiaria o resto.

    Ficam abertas até domingo as inscrições para a 12ª Mostra de Teatro de Petrópolis. O tradicional evento artístico da cidade volta a ter sua edição presencial, com apresentações realizadas no Centro de Cultura Raul de Leoni divididas em dois fins de semana, nos dias 20, 21, 22 e 27, 28, 29 de janeiro. O edital com mais informações e também cadastro para inscrição pode ser acessado no site oficial da mostra.

    Quem sabe, né?

    Como a gente já mencionou, a prefeitura vem fazendo minirreformas administrativas, com aval da Câmara, reorganizando alguns cargos e criando outros. Um dos setores foi o departamento de licitações, da Secretaria de Administração. Diz no projeto que uma das funções da nova organização será a “alimentação do portal da transparência no que se refere às licitações”. Bem que podia ter um para atualizar a parte de contratos e colocar no Portal o sumido aquele emergencial para a Educação feito com a De Sá em 2021, na gestão interina de Hingo Hammes e que nunca apareceu.

    Aluguel de carros

    E virou tendência mesmo o aluguel de veículos pelas prefeituras. Este ano, a de Petrópolis abriu registro de preços para a contratação – apenas conforme a demanda – de 20 caminhonetes 4×4 e três vans para 15 passageiros, valor total de R$ 2,2 milhões.

    Theatro Dom Pedro

    E a gente inicia 2023 ainda sem a reabertura do Theatro Dom Pedro, fechado para obras desde 2019. Começou com custo de R$ 1,6 milhão e agora já está na casa de R$ 2,5 milhão, quase 60% maior. E nada de ficar pronta. A última promessa é terminar no primeiro semestre.

    E os leilões?

    Em setembro a prefeitura licitou os serviços de um leiloeiro. O objetivo era passar nos cobres equipamentos e veículos obsoletos. Mas, até agora não leiloou nada ainda.

    Lenda urbana

    Mais um ano se findou e os vereadores não foram adiante com a CPI da Águas do Imperador. Essa CPI é tipo uma lenda urbana já. Tem uns 25 anos que a gente ouve a mesma ladainha.

    Teremos folia?
    Eis que chegamos a 2023 e faltam 40 dias para o Carnaval. E ninguém fala se Petrópolis vai ter programação. É um caso delicado porque coincide com aniversário de um ano das vítimas das chuvas. O mesmo se dá com os 180 anos de Petrópolis pouco antes de 20 de março data da segunda tragédia.

    Mais eventos adiante

    O aniversário da cidade, em 16 de Março, é a mais próxima a ser executada pela prefeitura, mas, normalmente, atrai o público daqui mesmo. A festa maior, no calendário, com público de fora, é a Bauernfest. Considerando o que foi o Natal Imperial em decoração e público, a prefeitura já pensa numa organização melhor (e antecipada) para a festa do colono alemão, né? Começa dia 23 de junho. Dá tempo!

    Um dos lugares mais bonitos da cidade  – instagramável que só ele – o centenário Orquidário Binot. É visitar e sair de lá renovado com tanta beleza.

    Que fim levou

    Logo no início da gestão atual, em dezembro de 2021, teve uma briga pública entre o vice-prefeito Paulo Mustrangi e o vereador Hingo Hammes. Mustrangi, que na ocasião era também Secretário de Obras, anunciou que tinha colocado em funcionamento a usina de asfalto a frio. Hammes ficou uma fera e foi para as redes sociais dizer que a reativação da usina tinha sido por obra dele, em setembro. E depois disso ninguém mais tocou no assunto. Mas quanto que tá mesmo produzindo essa usina e o asfalto tá sendo aplicado onde? Por que não rola esse balanço?

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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