• Câmara dos EUA aprova auxílio bilionário à Ucrânia

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  • 24/12/2022 15:09
    Por Agência Brasil

    A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, controlada pelos democratas, deu aprovação final nesta sexta-feira (23) a um pacote de auxílio de US$ 45 bilhões para a Ucrânia, depois que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, voltou de Washington com a promessa de mísseis Patriot para ajudar a afastar os ataques da invasão russa.

    A medida, parte de um projeto de lei de financiamento do governo de US$ 1,66 trilhão que foi aprovado no Senado um dia antes, agora irá para o presidente dos EUA, Joe Biden, para sanção.

    A assistência militar e econômica segue a ajuda dos EUA no valor de cerca de 50 bilhões de dólares enviada à Ucrânia este ano, bem como as sanções impostas à Rússia pelo Ocidente, que agora incluem um teto para os preços do petróleo russo.

    A Rússia respondeu ao limite imposto na sexta-feira, ameaçando cortar a produção de petróleo entre 5% e 7% no início do próximo ano, interrompendo as vendas para países que apoiam a medida.

    Zelenskiy há muito busca os mísseis superfície-ar Patriot para ajudar a combater os ataques aéreos russos, que arrasaram cidades, vilas e aldeias durante 10 meses de conflito e interromperam o fornecimento de energia e água em todo o país nos últimos três meses.

    Zelenskiy disse em seu canal no Telegram: “Estamos voltando de Washington com… algo que realmente ajudará”.

    Autoridades dos EUA dizem, no entanto, que a única bateria Patriot que o presidente Joe Biden disse a Zelenskiy que seria fornecida à Ucrânia não mudaria o curso da guerra.

    Washington e seus aliados não estão dispostos a fornecer a Kiev tanques de guerra modernos e mísseis de longo alcance chamados ATACMS, que podem atingir muito além das linhas de frente e entrar na própria Rússia.

    Kiev e o governo Biden temem que manter o apoio do Congresso dos EUA à ajuda possa se tornar mais complicado quando os republicanos obtiverem uma pequena maioria na Câmara no ano novo: alguns republicanos de direita se opõem à ajuda e outros parlamentares pediram uma supervisão mais rígida.

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