Feliz Ano Novo
Dois mil e vinte e dois se despede para dar lugar a mais trezentos e sessenta e cinco dias em nossa vida mercê de Deus se for nosso merecimento. Quando menos esperarmos já estará a viver o ano de dois mil e vinte três. Na seara literária no vivemos diversas celebrações a exemplo do centenário da Semana da Arte Moderna de 1922. Aqui em Petrópolis celebramos com vasta programação o centenário da gloriosa Academia Petropolitana de Letras presidida pelo professor, escritor e acadêmico Leandro Garcia formada por luminares de diversos matizes.
Em março do próximo ano será, de modo particular, sem laúzas ou matinadas, também, momento de júbilo e orações em Ação de Graças ao ensejo das comemorações do Jubileu de Ouro de nosso escritório. Motivo a celebrar e render hosanas. Nada seria possível sem a proteção Divina e o manto da Mãe do Belo Amor.
Temos plena consciência de nossas limitações e agruras, mas, as bênçãos são infinitamente maiores. Eu que ouvi falar de pandemias não imaginaria passar por uma delas. Tivemos um familiar dentre os milhares que ela vitimou e também, amigos, conhecidos e incontáveis outros que fazem parte da estatística.
Sete de setembro de dois mil e vinte dois assinalou os duzentos anos da Independência do Brasil (07-09-1822). Brindemos as lutas de ontem com vistas ao porvir. Aprendemos que pagar contas é um dever de rotina e inevitável e, que ser feliz não é tão somente uma conta bancária recheada. Ela faz bem, nos acalma e relaxa, no entanto, a conclusão real é de que gozar a vida com saúde é muito mais importante. Viver cada dia de uma vez é a lição diária.
A precipitação, o estresse e as noites mal dormidas apenas somarão ao depressivo e infelicidade. Redobremos em otimismo a crescermos. A experiência conquistada neste ano que se esvai há de servir de supedâneo e estímulo a desfrutarmos desse paraíso em diuturno vestibular na expectativa de uma sentença absolutória do Supremo Juiz um dia quando chamados à prestação de contas. É tempo de renovar a esperança, os sonhos e o desejo em dias melhores.
Façamos a nossa parte. Não nos miremos em atitudes negativas e contrárias ao bom senso, justiça e bem comum. Sejam as orações, o sorriso e a fé nossas maiores armas. Celebremos todos os dias com água, suco, refrigerante ou champanha, mas, decantemos o amor de Deus e a candura de Maria Santíssima viga mestra, régua e compasso em nosso existir.
O ano novo não pode ser mais um número no calendário. “Mutatis mutandis”, valorizemos o que se tenha feito de bom, aprimore o que deixamos a desejar e agradeçamos por haver vencido mais uma guerra e sobrevivido para contar a história.
Chegou a hora de transformar suas quimeras em realidade, mas, por favor, seja feliz. A vida é transitória. Diz o ditado: “Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje.”
Amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. O que faz a vida agradável é a diversidade de gostos e talentos. Seja qual for sua agremiação, estilo musical, partido político, profissão, religião, enfim, a sua opção deve se constituir em eflúvios e não um peso a suportar.
Ao invés das chuvas que assolaram nossa terra em fevereiro e março, sejam elas em realizações e superação. Feliz Ano Novo!