• A irmandade espiritual

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  • 29/06/2018 07:55

    Irmãos, que a glória de servir seja percebida por cada um de nós na nossa sequência vivencial.

    Que consigamos captar, em cada trajetória de vida, a beleza que nos envolve, a fartura que nos tange em corpos, que nos emoldura o pensamento, que nos fornece um fluxo de vida, alimentando a nossa alma e a todas as naturezas que nos envolvem; que possamos sair do nosso sono eterno de deslumbramento com a materialidade; que possamos deixar de lado essa corrente abusiva de obtenções e passemos a olhar mais para dentro de nós mesmos, visualizando esse potencial imenso que temos, a beleza e a fartura do raciocínio, da razão e da percepção, nessa grande constância que nos traz sob possibilidades intelectuais inúmeras; que olhemos esta fartura toda e saibamos agradecer, só agradecer!

    O Evangelho nos alerta para estes dois complexos: “Servir a Deus e a Mamon”, complexo este que está diante de nós o tempo todo, a podermos arbitrar por qual deles seguir, não? Seguir a Deus, a toda essa maravilha que nos possibilita a vida em suas diversas continuidades, envolvermo-nos com o Deus Natureza, o Deus Articulação Universal de energias e possibilidades, O que cria, que transforma, que movimenta, que nos permite a liberdade de escolha será homenagear a criação e a Jesus que nos mantém e orienta os mundos e as esferas.

    Seguir a Mamon significa somente visar a vida material, que nos serve e possibilita a busca por um viver mais equilibrado, porém ajustado às nossas vontades e aos objetivos de cada vida. Todo esse contexto material irá nos servir enquanto estivermos em vida carnal, distanciando-se de ânsias primárias depois que alçarmos ao plano espiritual.

    A materialidade foi colocada à nossa disposição para que fosse usada em função de nossas necessidades cármicas, mas o mais importante não é ela e sim, o Ser como instituição divina? Então, essa instituição divina que somos precisa servir-se da materialidade, mas não permitindo que nos domine ou perturbe a nossa vida. Isso, irmãos, lamentavelmente, vem acontecendo com as criaturas, a materialidade, hoje, está comandando a todos e muitos não conseguindo dela escapar porque não existe uma firmeza em si, bases mais profundas em algum segmento religioso, espiritualidade a observar atos e pensamentos. Percebemos que é mais fácil ceder ao comando da matéria, não termos comprometimentos maiores, ao contrário do que seria termos um comprometimento com o ser espiritual que somos. 

    Deus nos serve em amplitude maior, mas nós não aprendemos a servir a Ele. Pergunto, então: – Como servir a essa Instituição, a Universalidade que nos mantém? Como? Servindo a nós e ao nosso próximo. Como servir a nós, penso que seria nos olharmos em profundidade, ver o que precisamos, o viemos fazer aqui, para que estamos nessa vida terrena e qual a proposta que nos trouxe a esse viver, embora estejamos bloqueados pelas cinco percepções.

    Não nos lembramos dos compromissos assumidos em plano espiritual, assim, fica mais fácil servir e usar a matéria sem comprometimentos outros. Porém, o nosso comprometimento é maior, mais profundo, é Divino, é com essa Cósmica toda que nos criou, que nos alimenta e que nos mantém.

    Pensemos nisto, amigos! Não deixemos que a materialidade abuse de nós, que seja aquele mordomo que quer mandar em nossa vida. Não, esse comando é nosso, e exige responsabilidade, exige aprofundamento, exige dever e respeito.

    Ponderemos sobre nós, Espíritos, Almas eternas em busca de um aprendizado maior e um crescimento na escala evolutiva espiritual.




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