• Especialista retira mais de 5 mil abelhas de casa no Valparaíso

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  • 05/04/2016 17:00

    Uma colmeia foi retirada do banheiro de uma casa no bairro Valparaíso na tarde de hoje. De acordo com o apicultor João Batista de Carvalho, no local havia mais de 5 mil abelhas, que colocavam em risco a moradora da residência Marlene de Oliveira, de 72 anos, assim como os vizinhos. Hoje, ele colocou o fumacê no local para em seguida pegar os favos de mel e colocar dentro de uma caixa de transporte. Dessa forma, elas acabam saindo da colmeia e são atraídas para o interior da caixa. Segundo o apicultor, após três dias, elas serão levadas para uma área rural. 

    Marlene contou que percebeu a presença da colmeia há 15 dias, depois que notou uma grande quantidade de abelhas na varanda. Logo, resolveu chamar o especialista em retirada dos insetos, sob indicação do Corpo de Bombeiros. Ao lado dela, mora a mãe que tem 95 anos e a irmã, de 72 anos, que teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) recentemente. “Quando comecei a ver a quantidade de abelhas, fiquei com medo por mim e pela minha família”, disse. 

    Para fazer a retirada, ele explicou que é preciso estar com o macacão branco que impede as picadas das abelhas. Ele explicou ainda que elas não atacaram ninguém no local porque tinha pouco mel e poucos filhotes. “Elas só atacam se alguém esbarrar”, comentou, acrescentando que essa retirada precisa ser feita com os equipamentos específicos para não gerar riscos. 

    Após fazer o transporte para a caixa, ele disse que elas ainda ficam dois ou três dias no local, até se acostumarem com o novo espaço. Depois, as leva para uma área rural, onde não apresentam riscos à população.

    Em dezembro de 2014, um homem de 68 anos morreu após ter sido atacado por um enxame. Morador do Bingen, ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Na ocasião havia uma colmeia em um jardim que ficava próximo à casa dele. Segundo João Batista, elas ficam incomodadas com pessoas por perto e também com muito barulho. “Elas entendem esses fatores como ameaça e procuram sempre proteger o território onde vivem”, concluiu. 


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