• Manifestação contra serviço prestado pela empresa de ônibus Cascatinha acontece nesta quinta-feira (1º)

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  • “A Estrada da Saudade não existe, acho que não existe no mapa, porque ninguém luta pela gente.”, desabafa Sandrinha.

    01/12/2022 14:41
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    Em Petrópolis, a insatisfação com o serviço prestado por empresas de ônibus tem sido algo recorrente. Recentemente, a Tribuna noticiou a queda de uma porta, no Retiro; os atrasos e a insatisfação com o transporte público no bairro Cascatinha.

    Nesta quinta-feira (1º), às 17h, moradores da Estrada da Saudade vão se unir para realizar uma manifestação pacífica contra o serviço prestado pela empresa Cascatinha. Segundo a organizadora, Elisandra Silva, mais conhecida como Sandrinha, os coletivos quebram todos os dias. Por isso, há dias em que os passageiros ficam sem ônibus; aos domingos, alguns horários foram retirados e, além disso, os moradores também sofrem a falta de manutenção dos coletivos.

    Sem nenhum apoio, Sandra diz que a comunidade do Fragoso precisa de uma resposta urgente, já que a região é muito alta e, com a falta de manutenção, já aconteceu de os ônibus perderem o freio, comprometendo a segurança dos passageiros.

    Essa já é a terceira manifestação promovida por Sandra para reivindicar melhorias no transporte público. Na primeira manifestação, segundo a moradora, um supervisor da empresa esteve com o grupo e disse que resolveria o problema. No entanto, nada aconteceu.

    “A Estrada da Saudade não existe. Acho que não existe no mapa, porque ninguém luta pela gente.”

    Sandrinha, líder da manifestação.

    Com o péssimo serviço oferecido pelas empresas do transporte público na cidade, os trabalhadores, que dependem dos ônibus, não conseguem chegar no horário no trabalho. Sandra diz que a situação tem ficado insustentável.

    “Todos os dias a gente chega atrasado. O patrão nem acredita mais, tem que gravar o ônibus quebrado para poder mostrar pro patrão que realmente está quebrado ou chegar cedo demais, ficar esperando horas e horas na porta pra poder ir para o trabalho. Está muito difícil morar na Estrada da Saudade e usar a viação Cascatinha.”, finaliza a moradora.

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