• Gripe Canina: saiba como cuidar do seu bichinho no inverno

  • 15/06/2018 15:20

    Com a proximidade do inverno e a queda nas temperaturas o número de casos de doenças respiratórias aumenta, especialmente a gripe. Mas você sabia que os cães também são suscetíveis a problemas com sintomas semelhantes ao resfriado? A Tosse dos Canis é uma síndrome respiratória complexa que é transmitida por vírus ou bactérias e que pode afetar animais de todas as raças e idades. 

    Durante o outono e o inverno, com o tempo mais frio e seco, devido a dificuldade na dispersão das partículas transmissoras da doença, a transmissão da Tosse de Canis fica facilitada. De acordo com a médica veterinária, Priscila Mesiano, da Clínica Amigo Bicho, o animal contaminado apresenta acessos de tosse seca contínua, parecendo que está engasgado, às vezes, expectorando um tipo de espuma branca. “Os sintomas podem piorar com exercício ou agitação, sendo que a doença pode gerar broncopneumonia, apatia, febre, corrimento nasal, secreção nos olhos, e perda de apetite. Nos filhotes e nos animais mais debilitados, devido a outros agentes e a baixa imunidade, o quadro pode levar a óbito”, esclarece.

    O diagnóstico pode ser feito por exames laboratoriais, que vão desde hemogramas de rotina até provas bioquímicas, ou mediante avaliação clínica do médico veterinário. A doença pode ser transmitida aos animais sadios tanto pelo contato com um pet doente, como pelo ar. Por isso, a melhor prevenção é por meio de vacinas específicas para “gripe canina”. Realizada em duas doses, com intervalo de 30 dias entre cada uma e revacinação anual em uma só dose. Nos filhotes, deve ser aplicada a partir dos quatro meses de vida.

    “Uma vez que o animal já esteja contaminado, entra em cena o uso de antibióticos, xaropes para alívio da tosse e anti-inflamatórios, além de ser fundamental resguardar o bichinho, evitando que ele fique exposto ao frio, vento e umidade”, alerta a médica veterinária. A cura da doença se dá em aproximadamente 15 dias de tratamento. Entretanto, depende da reação individual de cada paciente.

     Além da vacina anual, alguns outros cuidados podem ser adotados para manter o seu cachorro longe dessa doença.

    1) Evite passeios com o cão em horários mais frios;

    2) Caso o cachorro fique na área externa da casa, providencie um abrigo que o proteja do vento, principalmente durante a noite;

    3) Evite choques térmicos, como exposição do animal a temperaturas baixas após um banho quente, por exemplo;

    4) Se você tiver mais de um cachorro e identificar o sintoma em algum deles, mantenha-o afastado até o início do seu tratamento;

    5) Ao viajar com o seu cão ou sem ele (deixando-o hospedado em um hotel) procure antes o médico veterinário de sua confiança para que ele possa orientá-lo corretamente sobre a melhor prevenção para cada uma das situações.

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