Amor sem fronteiras: casais petropolitanos inspiram o dia dos namorados

Sabe aquele suspiro fundo que você dá quando está apaixonado? Ou aquela sensação de borboletas no estômago do primeiro amor? Em alguns casos, logo no primeiro olhar é possível ter a certeza de que vai viver com aquela pessoa por toda a vida. Já em outros relatos, a inimizade se transforma em amor e as experiências encantadoras de um relacionamento vão surgindo pouco a pouco. 

No caso de Carolina Morelli e Guido Varela, ambos empresários do ramo de turismo, nem tudo começou quando os olhos se cruzaram. Em um encontro exclusivo para operadores de viagens, os dois se conheceram e, segundo a guia, a identificação não veio de imediato. E quando surgiu a ligação, foi exclusivamente profissional. “Ele tinha vinte anos de agência e eu apenas três. Ficamos algum tempo sem nos ver após essa especialização e, nesse meio, estávamos ambos com problemas nos relacionamentos anteriores. Nós nos revemos em um evento aqui em Petrópolis, voltado também para profissionais de turismo e, após diversos outros momentos, já como bons amigos, ele me presenteou com uma viagem para Buenos Aires e foi ali que tudo começou”, relembra Carol. 

Dai para lá surgiram os planos juntos, a filha Maria Antonella, além de muitas outras viagens e experiências. “A nossa ligação com o turismo vai ser sempre especial para o relacionamento. Foi em uma das nossas viagens que o Guido me deu um anel que vai ficar gravado pra sempre como recordação especial. Agora queremos que o fruto do nosso relacionamento passeie com a gente por todos os lugares e que faça parte dessa linda história de amor”. 

Mônica Graebner e Jailton Almeida se conheceram em um grupo folclórico germânico. Em 2006, tudo começou a acontecer após anos em que ambos já tinham contato. Segundo Mônica, tudo foi de forma muito natural. “Em momento algum fomos pressionados a nada. As coisas foram surgindo e quando mal percebemos, já estávamos num relacionamento. Comemorar o dia dos namorados para a gente ainda é uma data especial, mas esse mês para a gente tem algo a mais, já que em 27 de junho, em plena Bauernfest, a gente celebra mais um ano juntos”, explicou. 

A dança foi o que moveu o casal em todos os momentos e, após doze anos juntos, ainda existem as marcas do início de um relacionamento. “A gente tem essa sensação de que está no início do relacionamento. O carinho, a coisa de ficar sempre junto vem colaborando pra que a gente se goste ainda mais”, destaca. 

Já a professora Ester Santana Alves conheceu o namorado Michael durante uma viagem para Búzios em 2015. Os poucos dias juntos, segundo a petropolitana, foram encantadores. Mesmo com a dificuldade no idioma, já que o companheiro é alemão e não fala português, a amizade e o contato foram se expandindo diariamente pela internet. “Entrei em um curso de inglês para melhorar a comunicação, em maio de 2016 ele retornou ao Brasil e viajamos juntos. A partir desse momento, começamos um relacionamento, embora eu ainda achasse a situação muito complicada. Em agosto do mesmo ano, fui para a Alemanha e conheci a família dele. Aí que pensei: é realmente sério”, comenta Ester. 

Para o futuro, o casal planeja acabar com a distância e ficar junto de vez, recuperando o tempo separado . Os encontros acontecem quase que a cada dois meses e, segundo Ester, tudo é pretexto para viajar. Em um perfil no instagram e em uma página no facebook ficam registrados os momentos, as viagens e as memórias do casal que, mesmo a milhares de quilômetros de distância, seguem juntos, apaixonados e como se tivessem se apaixonado à primeira vista, todos os dias.