• FGV diz que foi surpreendida por operação da Polícia Federal nesta quinta-feira

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  • 17/11/2022 16:47
    Por Vinicius Neder / Estadão

    A Fundação Getulio Vargas (FGV) disse que foi surpreendida pela operação da Polícia Federal (PF) que cumpriu mandados de busca e apreensão em sua sede, no Rio, e em outros locais na capital fluminense e em São Paulo, na manhã desta quinta-feira, 17. Em nota de repúdio, a instituição alega que seus dirigentes são alvo de perseguição, que as investigações tratam de temas “já sepultados” e que adotará “todas as medidas cabíveis” para a defesa da sua história.

    A PF foi às ruas do Rio e de São Paulo para cumprir 29 mandados de busca e apreensão. Batizada como Operação Sofisma, numa referência aos filósofos gregos que usavam da retórica para convencer os interlocutores, a ofensiva apura um esquema de corrupção, fraudes a licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, informou a PF.

    Na nota de repúdio, a FGV informou que os mandados de busca e apreensão foram determinados em decisão do juiz substituto da 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Vitor Barbosa Valpuesta, acolhendo pedido do Ministério Público Federal. Segundo a nota da instituição, as investigações são sobre “alegadas irregularidades” em contratos firmados pela FGV com o governo estadual do Rio, “com base em depoimentos do ex-governador Sérgio Cabral, não obstante a sua delação ter sido anulada pelo Supremo Tribunal Federal.”

    A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ), em agosto de 2020. Segundo a FGV, nesse contexto, a entidade firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MP-RJ, que foi “homologado judicialmente e vem sendo regiamente cumprido, motivo, inclusive, de elogiosas manifestações por parte dos órgãos de fiscalização”.

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