Bom dia para você
Recentemente abordei o antigo programa do locutor Carlos Frias, sobre seu programa – “Boa noite para você”, por isto, peço-lhe emprestado o título, mas alterando-o, já que o destinatário, certamente, a lerá pela manhã.
Assim digo, mesmo sem o fundo musical tão suave – Bom dia para você, leitor, que me abordou na rua Nilo Peçanha, em torno das 13h do último dia 30 de maio, para me cumprimentar pelas crônicas publicadas na “TRIBUNA” e que me pegou de surpresa num momento apressado que, apesar de ter agradecido, falhei sem querer, ao não perguntar-lhe o nome e nem questionar quem lhe teria apontado minha pessoa, já que não publico meu retrato na imprensa. A você, caro leitor, penalizo-me por tal falha e possível indelicadeza pois, como apareceu, rapidamente desapareceu, mesmo que, com a minha possível pressa que em nada me atrasou – ficando somente a frustração da falha cometida. Queria esclarecer-lhe que seu rápido comentário não me trouxe orgulho nem vaidade, mas uma profunda satisfação interior por alcançar a meta pretendida – a de agradar o leitor – a real finalidade para prestigiar este jornal que, gentilmente, nos cede espaço para externarmos nossas opiniões ou narrar um pouco dos modestos conhecimentos, principalmente alguns fatos de antigamente que, a muitos, traz momentos nostálgicos de uma época que não voltam mais.
Se acima disse que não me orgulho nem me envaideço com tais comentários, é porque, dentro da minha simplicidade, nada faço para aparecer ou projetar-me com o que não passa de uma obrigação de quem se propõe a tal, pois sempre parti do princípio de que tudo que se faz, em quaisquer circunstâncias, é obrigação de cada um fazê-lo da melhor maneira possível, como não canso de repetir numa de minhas trovas – “O que se faz com carinho/ é aroma que se espalha – / perfuma qualquer caminho/ e vence qualquer batalha”.
Portanto, para me redimir da falha cometida peço que entre em contato para marcarmos um “cafezinho amigo” e jogar um pouco de conversa fora, convite que estendo ao leitor-amigo Job que conheci no lançamento do livro de Sylvio Adalberto, quando fez questão de me conhecer. São estes detalhes do cotidiano que dão valor à vida, e não o desejo de aparecer na mídia para se projetar, pois alguém já disse que “a simplicidade é moeda que tem valor em qualquer lugar” jrobertogullino@gmail.com