Fluminense tenta manter o ritmo no ‘clássico vovô’ diante do Botafogo

Fluminense e Botafogo fazem o clássico carioca neste domingo, às 16h, no Maracanã, pela 33.ª rodada do Campeonato Brasileiro, com objetivos semelhantes. Ambos querem se firmar na zona da Copa Libertadores, um no G-4, o outro, ao menos, na pré-fase. O Clássico Vovô já foi disputado em 385 oportunidades, com 125 vitórias do Botafogo, 143 do Fluminense e outros 117 empates.

O Fluminense chegou a brigar pelo título nacional, mas derrapou na reta final. No entanto, na última rodada, venceu o Avaí por 3 a 0 e quebrou uma sequência de três derrotas consecutivas. Tem 54 pontos. O Botafogo, por outro lado, vem de altos e baixos. O time alvinegro tem 43 pontos e tenta se aproximar da zona de Libertadores nesta reta final. Na última rodada, no entanto, perdeu para o Internacional, por 1 a 0, dentro do Engenhão.

Com Fernando Diniz é difícil encontrar uma pessoa que entenda de futebol que não saiba escalar o Fluminense. O treinador não é muito favorável à mexidas e manterá a base do último jogo. A principal e única novidade é o retorno de Nino, recuperado de uma lesão na coxa esquerda. Ele vinha desfalcando o time nas últimas rodadas e entra no lugar de David Braz.

“Vencer sempre traz alívio, futebol é um meio que existe muita pressão e pouca racionalidade, o Fluminense em oito dias saiu de uma posição brigando por título para achar que agora estava tudo ruim. E nunca esteve tudo ruim. Entendemos esse pensamento por parte do torcedor, mas estamos trabalhando para seguir no nosso objetivo e o Botafogo é um obstáculo”, disse Diniz.

Do lado do Botafogo, Luís Castro não poderá contar com o volante Tchê Tchê, suspenso. Além dele, Danilo Barbosa ficou fora dos treinos desta sexta-feira e dificilmente irá a campo. O clube não revelou o motivo, mas Saraiva, Lucas Fernando e Gustavo Sauer também ficaram fora das atividades.

A boa notícia é sobre o retorno do zagueiro Victor Cuesta, que não pôde enfrentar o Inter por questões contratuais. O lateral Rafael treinou normalmente e deverá ficar como opção no banco de reservas. “Será um jogo normal. Todos os jogos, independentemente de ser um clássico, trabalhamos muito forte. Não influencia muito. É lógico que clássico é clássico e queremos ganhar. Mas trabalhamos para ganhar todos os jogos”, afirmou Eduardo.