Notícias do corpo: mudança de hábito

Se você é daqueles que pensa em mudar seus hábitos “supostamente” ruins pelos bons, devagarzinho, saiba que é muito mais difícil do que radicalmente. Isso porque o cérebro obedece aos seus comandos. Ou seja, quando você diz: “Vou tentar”; você já deixou uma brecha para usar como álibi se não conseguir. Viu? Eu tentei! Não consegui, mas todos são testemunhas de que eu tentei. Exemplo. – Vou “tentar” parar de fumar. Não consegui, mas eu tentei. Vou parar de comer “porcaria”. Ah! Agora “essas coisas” eu como só no final de semana. Vou “tentar” fazer exercício físico. Ah! eu faço de vez em quando. É melhor do que nada!

Entendam isso. Se você faz “dieta” durante a semana e deixa espaço para “sair do sério” nos finais de semana a dieta não te faz feliz! É uma verdadeira tortura! Você fica contando os dias para chegar ao final de semana, como estivesse saindo da cadeia.

Quando você dá o comando a seu cérebro “Vou fazer”, “Vou mudar”… Você faz… Você muda. Exemplo. Conheço pessoas que pararam de fumar radicalmente. No estalo. Claro, qualquer mudança de hábito no início é mais difícil. Quando mudamos os hábitos novas conexões cerebrais são estimuladas, melhorando a comunicação entre os neurônios (sinapses) até que se torne um mecanismo automático. Um hábito. É assim ao parar de “comer porcaria” e/ou fazer exercício físico regular.

No início o cérebro cria mil razões para impedi-lo, mas depois de 21 dias consecutivos o cérebro entende que faz parte de nova rotina e vira um hábito. Duhigg (2012). Aquela “porcaria” que você comia vira algo repugnante. Se não fizer exercício físico está faltando alguma coisa. É assim ou não é? Prof. Moraes

Literatura Sugerida:

1) DUIGG, Charles. O poder do Hábito: Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

2) ANDRIANOPOULOS, Georgia D. Reeduque seu Cérebro, Remodele seu Corpo: Uma revolução no cérebro que fará você perder peso. DVS Editora, 2013.