• Haddad critica Tarcísio por reduzir pedágio da Dutra só no Rio

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 14/10/2022 23:01
    Por Redação, O Estado de S. Paulo / Estadão

    O candidato ao governo paulista Fernando Haddad (PT) afirmou na noite desta sexta-feira, 14, que, se eleito, vai trabalhar para que os pedágios das rodovias que cortam o Estado tenham o mesmo valor em toda a sua extensão. O petista ainda criticou a decisão de seu adversário, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de reduzir o preço cobrado na Via Dutra apenas no trecho carioca. “Ele estava voltado para os interesses dos cariocas e não aos interesses de todos os que usam a Dutra”, afirmou, ressaltando ainda que o ex-ministro da Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro é carioca e mudou-se para São Paulo apenas para disputar a eleição.

    O petista é entrevistado por um pool de veículos de imprensa nos estúdios do SBT em substituição ao debate que havia sido marcado para a data – Tarcísio de Freitas desistiu de participar. O evento é promovido também por Estadão, Rádio Eldorado, CNN, Veja, Terra e Rádio Nova Brasil.

    Haddad também afirmou que, caso eleito, não aceitará invasões de terras produtivas no Estado. O ex-prefeito afirmou que sua posição apenas reflete a legislação. Sua política, caso eleito, será a de se promover reforma agrária para que o campo cumpra a sua função social e para que o preço do alimento caia em São Paulo. “Hoje, o alimento está muito caro no supermercado porque a produção de alimentos por habitantes está diminuindo no Brasil. “

    Na área econômica, o petista defendeu sua proposta de aumentar em 20% o salário mínimo paulista, chegando a R$ 1.580 já em janeiro de 2023. Ele afirmou que é necessário mudar o cenário atual, onde só empresas ganham. Entre suas metas no campo financeiro está ainda a redução do ICMS que incide sobre os produtos da cesta básica.

    “Quem tem mais renda paga, proporcionalmente, menos imposto no Brasil, Quem tem menos renda paga, proporcionalmente, mais imposto no Brasil. E, por quê? Porque os impostos incidem muito sobre o consumo e pouco sobre o patrimônio. O pobre acaba sendo aquele que sustenta o orçamento público. Quem tem o mínimo de compromisso com a justiça social tem de inverter essa lógica. Não faz sentido o mais pobre pagar ICMS sobre a cesta básica. Temos, então, de reduzir o imposto sobre o consumo parra começar. É assim que vamos corrigir as injustiças tributárias do nosso País”, defendeu.

    Últimas