UE: Borrell chama ações russas de crimes de guerra e cita apoio militar à Ucrânia
O Alto Representante da União Europeia, Josep Borrell, conversou nesta segunda-feira, 10, com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, sobre os ataques realizados pela Rússia contra uma série de cidades do país. Em comunicado, o diplomata apontou que as ações indiscriminadas contra civis são proibida pelo Direito Internacional Humanitário e equivalem a crimes de guerra. “Com esses ataques, a Rússia pretende causar o máximo de dano”, disse.
“O Alto Representante deixou claro que a liderança política e militar da Rússia e seu cúmplice – o regime de Belarus, bem como todos os responsáveis e envolvidos nestes e em outros crimes de guerra cometidos na Ucrânia, serão responsabilizados”, diz o documento. Borrell elogiou a “força, a coragem e a resistência do povo ucraniano para resistir à guerra de agressão da Rússia e está com eles em firme solidariedade”, segundo a publicação. A UE “continuará a prestar apoio político, militar e econômico à Ucrânia enquanto for necessário e na medida do necessário”, afirmou.
Após a conversa, Kuleba escreveu em seu Twitter que “novas decisões relevantes da UE já estão em andamento”. Na mesma rede social, mais cedo, Borrell disse que “tais atos não têm lugar no século 21. Eu os condeno nos termos mais fortes possíveis”, e afirmou que o apoio militar adicional da UE “está a caminho”.