• Ex-prefeito Elvis Cezar buscou Estado como eleição de Santana de Parnaíba

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  • 01/10/2022 08:10
    Por João Scheller / Estadão

    No fim de novembro de 2021, Elvis Cezar, de 46 anos, lançava seu autointitulado best-seller sobre gestão pública, em um centro de eventos em Santana de Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo. O livro conta sua experiência à frente da cidade, cuja gestão herdou do pai, Marmo Cezar, que teve a candidatura cassada em 2013 com base na Lei da Ficha Limpa. Elvis seguiu na prefeitura por dois mandatos consecutivos e elegeu seu sucessor.

    Ao acumular prêmios à frente da gestão municipal, a empolgação tomou conta do então tucano. Filiado ao PSDB por mais de uma década, discordâncias com as mudanças trazidas pela chegada do ex-governador João Doria fizeram com que buscasse uma nova sigla. Coube ao PDT de Ciro Gomes abrir as portas para o prefeito de “trajetória ascendente”, como costuma dizer.

    O destaque que deu para a gestão em Santana de Parnaíba marcou sua campanha ao governo do Estado. Em inserções no horário eleitoral e em falas em sabatinas e debates, o candidato não deixou de exaltar os feitos na cidade que, segundo ele, se tornou um “laboratório de segurança pública” e “a maior evolução da educação do Estado de São Paulo”. Ao discutir possíveis medidas para habitação no Estado, chegou a citar que a cidade que comandou “não tem moradores de rua”.

    Com Ciro

    Para além de seu berço político, Elvis Cezar seguiu os passos de seu novo padrinho. Repetindo incessantemente sua proposta de baixar o preço dos pedágios no Estado, parecia emular a fixação de Ciro na ideia de “limpar” o nome dos brasileiros das listas do Serasa e SPC. Não por acaso algumas das propostas de Cezar chegam a lembrar às do PDT no plano nacional.

    Até o isolamento político, marca da campanha de Ciro, se viu na candidatura em São Paulo. Contando até as últimas semanas com o apoio de Felicio Ramuth (PSD) para ser vice na chapa, a campanha ficou isolada depois que o ex-prefeito de São José dos Campos optou por se juntar a Tarcísio de Freitas (Republicanos). Oscilando entre 1% e 2% das intenções de voto no Estado, a campanha do pedetista não empolgou.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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