• Aparecimento de quatis leva ONG a alertar população sobre cuidados

  • 30/04/2018 12:00

    O aparecimento de quatis em áreas urbanas em diferentes pontos da cidade levou, na última semana, a ONG Anima Vida a alertar a população em relação aos cuidados com estes animais. Eles têm surgido principalmente em áreas próximas a corredores de Mata Atlântica, geralmente em busca de comida. Na última semana, uma família do Caxambu levou um susto ao ver seu cão de estimação atacado por um bando de quatis. Os animais já vinham sendo vistos na região, sempre procurando frutas ou vasculhando lixeiras. A suspeita é que o cão tenha avançado sobre o bando, o que serviu de estopim para o ataque. 

    Ana Cristina de Carvalho Ribeiro, da AnimaVida, disse que a cidade não está preparada para este tipo de convivência. “Nunca tivemos um programa de educação ambiental que vise a convivência urbana com animais silvestres. Também não há difusão de informações sobre os quatis. Eles comem de tudo”, lembrou. 

    Ela lembra que Petrópolis cresceu em área de Mata Atlântica e, com o avanço das áreas urbanas, esses animais muitas vezes procuram comida em áreas habitadas. “O fato de as pessoas colocarem comida para micos, pássaros e outros animais acaba atraindo também outros animais silvestres para perto de suas casas devido, incluindo os quatis. Ficou mais fácil para eles encontrarem comida”, explicou, lembrando que eles procuram, normalmente, árvores frutíferas. “Normalmente eles procuram árvores onde possam se alimentar mas, se as pessoas colocam comida, eles acabam se acostumando e retornam diariamente”, comentou Ana Cristina.

    Outro problema, segundo a presidente da AnimaVida, são vasilhas de alimentos para animais domésticos que ficam do lado de fora da casa. “Como às vezes elas ficam cheias durante o dia, acabam servindo de alimento também para animais silvestres e alguns indesejáveis como roedores. “É importante não oferecer alimentos a estes animais e manter o lixo sempre protegido, evitando que os quatis tenham acesso a ele. Se não encontrarem comida nas casas, eles vão seguir em busca de árvores frutíferas”, orientou.





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