Família percorre o Brasil em Casa Kombi
Imagine só percorrer o mundo morando em uma Kombi. A ideia do empreendedor digital Valmiro Nunes e da turismóloga Érika Prado era desbravar o país e viver uma verdadeira experiência em cada viagem. Com as filhas Mallu e Elis, de 9 e 6 anos, respectivamente, e acompanhados das gatas Princesa e Mimica, a família Turismo de Valor já passou por mais de sessenta cidades e agora estacionou a residência em Petrópolis, para conhecer as belezas imperiais.
O primeiro destino do grupo foi a cidade de Cananeia, divisa de São Paulo com o Paraná. “O Brasil é muito rico e antes de sair para qualquer outro país, tínhamos o desejo de conhecer toda a nossa terra. O objetivo é auxiliar na educação das nossas filhas, por meio das vivências que passamos. A gente sempre quis uma coisa mais intensa. Por isso a gente acaba tendo a chance de morar em diversos lugares e sente como é a vida em cada um desses ambientes”, explica a turismóloga.
Há sete meses viajando, os seis saíram de Campinas no interior paulista e vêm somando cada momento em um site, onde registram tudo pelo que passam. O trabalho de montagem da residência da família, durou nove meses e contou com o apoio de todos os integrantes. “Foi uma verdadeira força tarefa pra deixar tudo do jeito que a gente pensou. Todos nós auxiliamos de alguma maneira na construção do que é esse resultado final”, pontua Valmiro.
No interior da Kombi estão itens como geladeira, fogão e camas. Em uma barraca instalada no segundo pavimento, fica o quarto do casal. Na estrutura estão ainda duas caixas d’água e captação de energia solar. Não fica a desejar em relação a algumas construções que vemos por ai. São em quintais cedidos por nativos de cada região, que a família monta sua casa. De acordo com o casal as trocas com as pessoas é muito intensa. Ao mesmo tempo que levam muito de cada região, deixam um pouco de si por lá também.
A família mantém a renda através de palestras falando sobre Marketing digital, turismo e investimentos na era das redes. As filhas estudam por um sistema de educação doméstica e as regiões por quais passam, colaboram com as lições de matérias como geografia, história e biologia. É possível colaborar com o grupo, por meio de um movimento chamado “Apoie-se” na internet, no qual é possível doar gasolina para que a jornada continue.
Érika diz que imaginava Petrópolis como uma cidade para morar antes mesmo de conhecer. Segundo ela, a experiência e o clima do município foram marcantes. A turismóloga diz que saí da cidade “com um gostinho de quero mais”.