A regra de ouro
Qualquer pessoa que lançar um olhar crítico sobre o seu passado vai encontrar derrotas e vitórias, e muitos encontrarão mais derrotas do que vitórias. Por que isso? O grande problema do ser humano é não buscar as razões que deram origem ao fracasso de suas metas. Por que foi uma experiência de derrota? Onde eu errei? Por que não deu certo? Observem, por exemplo, que quando fracassamos, há uma forte tendência em atribuir o malogro às circunstâncias ou a outras pessoas. Infelizmente, em todos os casos de fracasso, invariavelmente, o culpado é a própria pessoa. Na verdade sempre que erramos esquecemos o erro e suas razões e prosseguimos normalmente nosso caminho. Ignoramos que os erros são, em todos os casos, nossos melhores professores, e que, se os estudássemos e os registrássemos como marcas indeléveis no Diário da Vida – faça um diário – as chances de cometê-los novamente seriam bastante diminutas. Tudo aquilo que não deu certo, cujos resultados nos magoaram e/ou nos prejudicaram de uma forma ou de outra, precisa ser registrado e lembrado para que não venhamos a errar de novo. E o que deu certo também devemos registrar para que no futuro conheçamos melhor os pontos determinantes da vitória alcançada, o que vai nos facilitar e orientar num percurso vitorioso no futuro. Não há uma pessoa sequer que não tenha vitórias, bem como derrotas na vida. A cada dia, a cada momento colhemos resultados por nossas atitudes e conduta, algumas vitoriosas, outras de derrota. E sempre que você recebe elogios por ter alcançado uma grande vitória você se sente muito feliz. Não há uma satisfação maior do que a proveniente de uma grande vitória.
O jovem tem mais dificuldades de acertar devido a sua menor experiência de vida. O adulto erra menos, via de regra, devido à experiência acumulada ao longo dos anos, confirmando-se assim que a vida é uma escola que nos ensina quase tudo o que precisamos aprender. Nós é que não memorizamos, não registramos suas nuances, seus segredos, e, em conseqüência, somos condenados a cometer os mesmos erros indefinidamente. Tudo o que fazemos no transcurso de nossa existência origina-se de uma decisão tomada. Até os fatos mais corriqueiros, as decisões mais simples, tipo “devo banhar-me agora ou mais tarde?”, “estudo a matéria hoje ou amanhã?” Enfim, todas estas pequenas decisões são importantes para disciplinar e direcionar a vida. Podemos dizer que a vida de uma pessoa é constituída de centenas de decisões como estas. E nelas reside a chave do sucesso se aplicada do modo como exposta em seguida. Saiba antes de tudo que todos nós temos algo chamado subconsciente. Em tudo o que você planejar e não saber como fazer ou mesmo se deve ou não fazer, o seu subconsciente sabe a resposta e tem a melhor solução. Portanto, faça você mesmo esta pergunta ao seu subconsciente: “Devo ou não devo?”. Saiba que ele registra tudo, absolutamente tudo em nossas vidas e sempre terá a resposta certa se você buscá-la.
A tendência que todos temos em postergar todo o esforço, em deixar para depois, para outro dia vai justificar a postergação. De onde veio essa resposta? Da consciência, ou seja, dos registros do dia a dia, isto é, da tendência que muitos de nós temos de deixar tudo para depois, de escolher o mais fácil, o que implica menos esforço, menos trabalho. Nunca esqueça de que em todos os casos o caminho mais difícil, mais trabalhoso, é o caminho certo, o caminho das grandes conquistas. Este é caminho do pensamento, da análise séria e responsável do subconsciente. Tudo na vida tem um preço e os melhores produtos, as maiores vitórias, custam mais caro, exigem mais dedicação, esforço, estudo e trabalho. A tendência de escolher o mais fácil é própria do homem fraco, sem brios, sem determinação.