• Bolsonaro assina livro de condolências pela morte da rainha Elizabeth II

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  • 12/09/2022 12:48
    Por Iander Porcella / Estadão

    O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), assinou nesta segunda-feira (12), na Embaixada do Reino Unido no Brasil, um livro de condolências pela morte da rainha Elizabeth II. O chefe do Executivo estava acompanhado da primeira-dama, Michelle, e do ministro das Relações Exteriores, Carlos França.

    A rainha morreu na última quinta-feira (8), aos 96 anos, após 70 anos no trono, no reinado mais longevo da história do Reino Unido. O rei Charles III assumiu o posto.

    De acordo com o Itamaraty, Bolsonaro confirmou presença no funeral de Elizabeth II, que vai ocorrer na próxima segunda-feira, dia 19, em Londres. De acordo com fontes próximas ao presidente, pesou para a decisão a possibilidade de o candidato à reeleição poder fazer imagens para a propaganda eleitoral, numa tentativa de mostrá-lo como líder internacional.

    No dia da morte da rainha, Bolsonaro disse que ela foi um “exemplo de liderança” e seguirá inspirando o Brasil e o mundo inteiro. “É com grande pesar e comoção que o Brasil recebe a notícia do falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II, uma mulher extraordinária e singular, cujo exemplo de liderança, de humildade e de amor à pátria seguirá inspirando a nós e ao mundo inteiro até o fim dos tempos”, escreveu, no Twitter.

    O presidente publicou uma frase dita pela monarca e afirmou que, com essas palavras, Elizabeth II mostrou por que foi uma rainha de todos, não só dos britânicos. “Quando a vida parece difícil, os corajosos não se deitam e aceitam a derrota; em vez disso, estão ainda mais determinados a lutar por um futuro melhor”, dizia a frase da rainha.

    “Muitas vezes, a eternidade nos surpreende, tirando de nós aqueles que amamos, mas, hoje, foi a vez da eternidade ser surpreendida, com a gloriosa chegada de Sua Alteza a Rainha do Reino Unido. Que Deus a receba em sua infinita bondade e conforte sua família e o povo britânico”, disse o Bolsonaro. “DEUS SALVE A RAINHA!”, emendou. O governo também decretou três dias de luto.

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