• A melhor razão para ver ‘Pinóquio’ é a comovente atuação de Tom Hanks

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  • 09/09/2022 08:49
    Por Associated Press / Estadão

    Depois de uma série de remakes live-action, de A Bela e a Fera a O Rei Leão, a Disney finalmente chegou a Pinóquio, disponível no serviço de streaming. É algo discutível se algum desses filmes fez muito para melhorar os originais, e empreender Pinóquio apresenta desafios particulares. Mais urgente: o que dizer de Pinóquio? Bom garoto, um pouco de madeira. Mas se estamos sendo honestos aqui, ele sempre foi um fracasso.

    Você escala um jovem ator para interpretar o boneco que uma vez ganhou vida? Com alguns artistas ao vivo (Tom Hanks, Cynthia Erivo) e alguns personagens digitalizados, o diretor Robert Zemeckis usou imagens de computador para aproximar Pinóquio (dublado por Benjamin Evan Ainsworth) do estilo e tom vocal do desenho animado de 1940. O efeito é uma estranha fusão de falso e real que se esforça para encontrar qualquer magia no meio. Este Pinóquio, infelizmente, não é um menino de verdade.

    É também uma das duas adaptações do conto de fadas que estreiam neste semestre. Até dezembro chega uma versão stop motion de Guillermo del Toro para a Netflix. Os diretores são ambos mágicos e certamente terão visões radicalmente diferentes do velho conto italiano. Em breve poderemos compará-los, nariz a nariz.

    Destaque

    A melhor razão para ver Pinóquio é, sem surpresa, Hanks, que empresta uma melancolia comovente a Gepeto. É um marco do desempenho do astro – como outra atuação com sotaque europeu, o empresário de Presley, Tom Parker, em Elvis.

    Há momentos, ainda, que lembram os poderes consideráveis de Zemeckis, como quando o Grilo Falante flutua graciosamente ou a criatura parecida com uma baleia engole Pinóquio.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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