• Petrópolis abriu quase 1 mil empresas neste ano, apontam dados da Junta Comercial

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  • Petrópolis fica na 6ª posição no estado na abertura de novas empresas

    07/09/2022 09:00
    Por Helen Salgado

    Após difíceis momentos que Petrópolis passou, é possível perceber, aos poucos, a cidade tomando forma e sendo novamente movimentada pela economia. Lugares que antes estavam fechados, hoje, já são vistos ocupados por novos empreendimentos. Isso é resultado, principalmente, da persistência e da força de vontade dos empreendedores petropolitanos. Segundo dados da Jucerja (Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro), Petrópolis está no 6º lugar no ranking dos municípios que mais abriram novas empresas no Estado com 996 constituições.

    Além disso, no ranking das principais atividades, o setor do comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios aparece na segunda posição com 42 empresas, em seguida restaurantes e similares com 39 novas empresas; lanchonetes e casas de chá, de sucos e similares foram 37. Os números levam em conta as sociedades empresárias limitadas, sociedades anônimas, requerimentos de empresários, cooperativas, consórcios e outras sociedades.

    No ranking das cidades, Petrópolis fica atrás apenas de Nova Iguaçu (1.210), São Gonçalo (1.478), Duque de Caxias (1.584), Niterói (2.690) e da Capital Rio de Janeiro (21.613). 

    Também segundo informações da Jucerja, de janeiro a agosto deste ano, 50 empresas fecharam as portas na cidade, sendo julho e agosto os meses que mais registraram encerramento das atividades – foram nove em cada mês. Já em junho, oito empresas encerraram as atividades e em maio, seis. Abril e março registraram quatro extinções e janeiro e fevereiro, cinco.

    A nível de comparação, nos oito primeiros meses de 2021, 71 empresas fecharam no município. Somente em julho, 13 empresários pediram a extinção de suas empresas na Jucerja. Depois, o pior mês para os empresários foi agosto, com 12 fechamentos. Em fevereiro e junho, nove empresas encerraram as atividades. Em maio e março, apenas seis. Já em abril e janeiro, o órgão registrou oito fechamentos.  

    Ainda há o que melhorar

    Uma pesquisa do IFec-RJ (Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises) mostrou que após a chuva de fevereiro, o prejuízo em Petrópolis chegou a R$ 78 milhões em todo o setor de bens, serviços e turismo. Com a chuva de março, o número ultrapassou R$ 100 milhões.

    Com as tragédias, aproximadamente, 300 comércios foram afetados financeiramente. Segundo o Sicomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Petrópolis) cerca de 100 a 150 comerciantes ainda não retornaram às atividades de forma parcial ou total.

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