• Santander começa a operar crédito via FGI-PEAC; expectativa é de liberar R$ 1 bi

  • 24/08/2022 14:05
    Por Matheus Piovesana / Estadão

    O Santander Brasil começa a operar nesta quarta-feira, 24, as concessões de crédito via Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC), que tem os empréstimos garantidos através do Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), gerido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A expectativa do banco é conceder até R$ 1 bilhão através da linha nesta nova edição.

    O crédito está disponível para empresas com faturamento de até R$ 300 milhões ao ano. Os valores variam de R$ 1.000 a R$ 10 milhões, de acordo com o tamanho da empresa, e os recursos podem ser utilizados para equilíbrio do fluxo de caixa, capital de giro ou a realização de investimentos. O prazo de pagamento é de até 60 meses, e a taxa média é de no máximo 1,75% ao mês.

    O Santander disponibiliza a solicitação dos recursos através das agências.

    O superintendente executivo do segmento Empresas do banco, Alexandre Fontenelle, considera que a linha é atrativa para empreendedores de micro, pequeno e médio portes. “Essa percepção já tivemos desde o início do ano, com as primeiras rodadas de Pronampe. O que também se confirma em consulta aos clientes quando realizamos a análise potencial para o FGI PEAC que começa agora.”

    O executivo também aponta que o programa amplia o apetite de concessão de crédito dos bancos, dado que, pela garantia, a inadimplência da linha é abaixo da média. “Há uma adequação muito precisa entre a precificação do produto e a análise de risco do cliente, entre outras exigências que garantem a sustentabilidade do programa”, acrescenta.

    O setor financeiro projeta, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), um crescimento de 6,9% este ano na carteira de crédito com recursos direcionados, que inclui programas emergenciais do governo. Em pesquisa divulgada na terça-feira, a entidade afirmou que a nova rodada de linhas como o Pronampe pode aumentar as projeções à frente.

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