• Seis dos 9 grupos pesquisados tiveram alta de preços no IPCA-15 de agosto

  • 24/08/2022 11:32
    Por Daniela Amorim / Estadão

    Seis dos nove grupos de produtos e serviços que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registraram altas de preços em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 24.

    Houve deflação em Habitação (-0,37%), Transportes (-5,24%) e Comunicação (-0,30%, impacto de -0,01 ponto porcentual).

    Em Comunicação, os planos de telefonia fixa recuaram 2,29% em agosto, enquanto os planos de telefonia móvel caíram 1,04%. Já os aparelhos telefônicos registraram alta de 0,57%.

    As famílias gastaram mais em agosto com Alimentação e Bebidas (1,12%), Vestuário (0,76%), Educação (0,61%), Artigos de Residência (0,08%), Despesas Pessoais (0,81%, impacto de 0,08 ponto porcentual) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,81%, impacto de 0,10 ponto porcentual).

    A alta em Saúde e Cuidados Pessoais foi puxada pelo encarecimento dos planos de saúde, que subiram 1,22%, de acordo com a fração mensal do reajuste de 15,50% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 26 de maio para os planos novos.

    O resultado de Porto Alegre incorporou também a fração mensal de julho, que não havia sido contabilizada no índice anterior. Além disso, os itens de higiene pessoal subiram 1,03% em agosto.

    No grupo Despesas Pessoais, houve pressão dos aumentos de custos dos subitens empregado doméstico (0,80%) e cigarro (3,32%).

    Em Educação, houve altas de preços nos cursos regulares, que subiram 0,52%, principalmente por conta dos subitens creche (1,47%), ensino fundamental (0,71%) e ensino superior (0,44%). Os cursos diversos aumentaram 1,18%, pressionados pelos cursos de idiomas (2,15%) e cursos preparatórios (2,04%).

    Regiões

    O resultado geral do IPCA-15 em agosto foi decorrente de quedas de preços em todas as 11 regiões pesquisadas.

    A taxa mais baixa ocorreu em Belo Horizonte (-1,58%), enquanto a queda mais leve foi registrada em São Paulo (-0,11%).

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