Caixa diz ter 41 projetos em estruturação, com quase R$ 16 bi de investimentos

A Caixa Econômica Federal tem atualmente 41 projetos de concessão e de parcerias com o setor privado em estruturação. Segundo o vice-presidente de Finanças e Controladoria do banco público, Rafael Morais, 14 milhões de pessoas devem ser beneficiadas.

“Nós temos 41 projetos em estruturação, com a entrada de mais um no trimestre, e com quase R$ 16 bilhões em investimentos”, disse ele, em teleconferência para comentar os resultados da Caixa no segundo trimestre, divulgados nesta quinta-feira.

Os projetos que a Caixa está ajudando a estruturar abrangem setores como iluminação pública, saneamento e resíduos, locação social e creches. Segundo o banco, há iniciativas em modelagem nas cinco regiões brasileiras.

Morais comentou ainda que, através do saque aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a Caixa liberou cerca de R$ 30 bilhões na economia no semestre. Os saques, com valores de até R$ 1.000, chegaram a 43 milhões de trabalhadores.

Setor imobiliário

O vice-presidente de Finanças e Controladoria da Caixa disse ainda que a carteira de crédito do banco público no setor imobiliário ultrapassou a casa dos R$ 600 bilhões em julho, após o fechamento do balanço do segundo trimestre.

Nos resultados divulgados nesta quinta, a Caixa informou que em 30 de junho, carregava R$ 595,2 bilhões em operações de crédito habitacional, crescimento de 11% no comparativo anual. O banco público bateu recorde em concessões de crédito no segmento entre abril e junho deste ano.

Morais destacou que o crescimento se deu tanto nas linhas com recursos da poupança quanto no Casa Verde e Amarela, que a Caixa opera quase que na integralidade. “Continuamos com a estratégia de executar todo o orçamento do FGTS”, disse ele.

O vice de finanças também comentou o crescimento da Caixa no segmento rural. “Em apenas dois anos, nós chegamos ao segundo lugar no saldo de operações para o agronegócio”, disse ele.

O executivo pontuou ainda que a queda da inadimplência dos clientes do banco se deu graças a ações de cobrança realizadas na rede do próprio banco. A Caixa encerrou o trimestre com atrasos de 1,89%, abaixo da média do mercado.